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Marcelo diz que esperava um 1º de Maio mais contido

"A minha ideia era mais simbólica e mais restritiva. Não era desta dimensão e deste número", declarou o chefe de Estado sobre as celebrações do 1º de Maio.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reconheceu hoje que tinha uma ideia "mais simbólica" para se assinalar o 1.º de maio quando abriu a porta à comemoração da data na última renovação do estado de emergência.

"A minha ideia era mais simbólica e mais restritiva. Não era desta dimensão e deste número", declarou o chefe de Estado, falando em entrevista por telefone à Rádio Montanha, da ilha do Pico.

E prosseguiu: "Confesso que quando pensei na regra pensei numa cerimónia mais simbólica, mais restritiva, menos ampla, do tipo da cerimónia do 25 de abril".

De todo o modo, a "interpretação das autoridades sanitárias foi mais extensa, ampla e vasta" da que o chefe de Estado tinha idealizado no seu "espírito", declarando Marcelo entender as críticas à dimensão e características do assinalar da data em Lisboa.

"Felizmente os portugueses de uma forma maioritária no resto do fim de semana deram um exemplo de grande calma e serenidade e não embarcaram em aventuras", acrescentou ainda.

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