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Marcas financiam sem saberem sites de fake news e de extrema-direita

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 08 de junho de 2020 às 07:00

No mercado multimilionário da publicidade da Google, sites de desinformação lucram com anúncios de empresas reputadas e de apostas online.

Em agosto de 2019, André Ventura partilhou no Facebook uma publicação do site Direita Política: "Refugiado recebia 875 euros de subsídio de integração foi agora preso por planear atentado terrorista." O atual deputado acrescentou uma legenda à publicação: "Mas é o André Ventura e o Chega que levantam estes fantasmas… Tudo normal?! Vergonha!" Ora, a publicação é mentira: nem o caso aconteceu em Portugal, nem o homem era refugiado – mais tarde, o Facebook viria a classificá-la como "fake news". 

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A Ucrânia não ficará sozinha

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