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Madeira permite entrada de pessoas inoculadas com qualquer vacina

Lusa 04 de julho de 2021 às 17:50
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Além das vacinas aprovadas pela Agência Europeia do Medicamento, como as da Pfizer, Moderna ou AstraZeneca, a Madeira vai agora permitir a entrada de viajantes com vacinas produzidas por outras farmacêuticas, como a chinesa Sinopharm ou a indiana Covaxin.

O Governo da Madeira decidiu que podem entrar na região as pessoas que tenham sido inoculadas com qualquer das diferentes vacinas que estão a ser administradas a nível mundial, disse o secretário da Saúde do arquipélago.

Madeira Covid-19
Madeira Covid-19 Reuters

"A Madeira considerou receber todas as vacinas administradas até agora no mundo inteiro", declarou Pedro Ramos aos jornalistas, no Centro de Vacinação do Funchal.

Além das vacinas aprovadas pela Agência Europeia do Medicamento, [BioTech Pfizer, a Moderna, a AstraZeneca e Janssen], a resolução adotada pelo executivo madeirense permite a entrada de viajantes com vacinas produzidas por outras farmacêuticas.

Este é o caso da SinoPharm ou Sinovac (da China), Covaxin (Índia), Epivaccorona (Rússia) ou a Soberana (Cuba).

"Estão na resolução do Governo Regional e serão aceites na Região Autónoma da Madeira porque se milhões de pessoas fizeram a vacinação com estas vacinas, o seu grau de proteção é semelhante aos outros", considerou o responsável madeirense.

Falando sobre o facto de o verão ser uma altura de regresso de muitos emigrantes, Pedro Ramos, considerou que "a probabilidade de muitos terem feito outro tipo de vacina também é menor porque a maioria dos países tem adotado as vacinas que a nível da União Europeia estão a ser autorizadas e disponibilizadas para esses mesmos países".

O governante disse que desconhece qualquer caso, "até agora, da chegada de algum emigrante ou turista com outro tipo de vacina".

"Naturalmente vamos ter isso em conta e o teste PCR passou a ser o teste exigido à entrada e sua repetição entre o quinto e o sétimo dia para todos aqueles que vão chegar à Madeira", salientou.

Pedro Ramos destacou que as autoridades de saúde do arquipélago estão "neste momento, a acompanhar o desenvolvimento da variante [com origem na índia], Delta e a sua expressividade no mundo inteiro".

"Tínhamos 10% nas nossas cadeias de transmissão, neste momento passamos para 20% nas últimas amostras que mandámos para o Instituto Nacional de Saúde (INSA)", indicou.

Mas Pedro Ramos realçou que "este aumento não tem expressão em termos de gravidade da doença na Madeira porque a região continua sem gente internada no Hospital Dr. Nélio Mendonça", no Funchal, nas unidades dedicadas à covid-19.

Hoje a Madeira ultrapassou os 100 mil residentes com a vacinação completa, o que representa 40% da população, referiu o secretário regional.

Os últimos dados sobre a situação epidemiológica no arquipélago divulgados no sábado pela Direção Regional de Saúde indicam o surgimento de seis novos casos de covid-19, registando a região 78 situações ativas e 73 óbitos associados à doença.

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