Luís Filipe Barreira era vice-presidente da Ordem dos Enfermeiros desde 2016, exercendo o cargo durante os dois mandatos de Ana Rita Cavaco.
Luís Filipe Barreira tomou esta terça-feira posse como bastonário da Ordem dos Enfermeiros para o mandato 2024/27.
Lusa
No seu discurso Luís Filipe Barreira, começou por referir que durante o mandato do ministro Manuel Pizzaro "foram dados passos positivos, mas está praticamente tudo por fazer" uma vez que consideram que "os últimos anos demonstraram, até à exaustão, que a área da Saúde precisa de reformas urgentes".
"As reformas não podem estar sempre a ser adiadas. As pessoas exigem soluções. Não podemos perder mais tempo. O modelo assistencial centrado nos hospitais está ultrapassado. Todos os relatórios internacionais apontam para a necessidade de um reforço efetivo dos cuidados de proximidade na comunidade", continou.
Entre as preocupações elencadas por Luís Filipe Barreira encontram-se o envelhecimento da população, a emigração dos enfermeiros, a necessidade de criação de Centros de parto Normal e a possibilidade dos enfermeiros prescreverem medicamentos.
No dia das eleições, que decorrem há cerca de um mês, o agora bastonário considerava que "as eleições são apenas um ponto de partida para um mandato com muito trabalho pela frente" e prometia trabalhar para que os enfermeiros alcançassem "novas responsabilidades, à semelhança do que sucede em outros países, com a devida compensação, de forma a que a enfermagem possa passar para outro patamar".
Existiram apenas duas candidaturas às eleições para a ordem, a lista A "Orgulhosamente Enfermeiros", encabeçada por Luís Filipe Barreira, que se candidatou à liderança nacional e a todas as regionais e a Lista B, "Por um Enfermagem Positiva", que se candidatou apenas à secção regional da madeira.
Entre os 82.120 enfermeiros eleitores apenas 17.236 se dirigiram às urnas, o que significa que Kuís Filipe Barreira foi eleito apesar de uma taxa de abstenção que ronda os 80%.
Luís Filipe Barreira era vice-presidente da Ordem dos Enfermeiros desde 2016, tendo assim exercido o cargo durante os dois mandatos de Ana Rita Cavaco. A antiga bastonária estava impedida de concorrer por já ter somado sete anos de liderança.
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