O ex-presidente diz ter sido um "erro gravíssimo" introduzir o banco na campanha eleitoral para as eleições legislativas de 2015
O ex-presidente do conselho de administração do Banif, Luís Amado, criticou esta quarta-feira, 30 de Março, o que diz ter sido o "erro gravíssimo" de introduzir o banco na campanha eleitoral para as eleições legislativas de 2015.
"Se há ilação a tirar deste processo é que aprendamos que os bancos são instituições que são eminentemente frágeis, alicerçadas em desequilíbrios", advogou Amado, que falava na comissão parlamentar de inquérito sobre o Banif.
O antigochairman do banco está a ser ouvido pelos deputados desde meio da tarde, e pelas 20h30 respondia ainda ao segundo bloco de questões dos parlamentares dos vários partidos.
Amado diz ter uma "leitura crítica" sobre "o que se passou na campanha eleitoral" de 2015 - na ocasião, acredita, houve um contribuir dos agentes políticos para a falta de confiança na instituição que "estava em processo de recuperação".
"A introdução do tema Banif na agenda eleitoral foi erro gravíssimo para o país e para os contribuintes", frisou.
Luís Amado é a terceira personalidade ouvida na comissão parlamentar de inquérito: na terça-feira, primeiro dia de audições, prestaram depoimento no parlamento os antigos presidentes executivos Joaquim Marques dos Santos e Jorge Tomé.
O processo de venda do banco, em Dezembro de 2015, domina os trabalhos para se proceder à "avaliação de riscos e alternativas" da decisão, "no interesse dos seus trabalhadores, dos depositantes, dos contribuintes e da estabilidade do sistema financeiro".
Também a avaliação do "comportamento da autoridade de supervisão financeira", o Banco de Portugal, sobre o caso Banif, é um dos objectivos da comissão parlamentar de inquérito sobre a venda do banco.
Luís Amado critica "tema Banif" na campanha eleitoral
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