Segundo Rui Tavares, o acolhimento por parte das pessoas durante a campanha eleitoral foi "extraordinário", com muita gente a dizer que ia votar no Livre, por isso, os sinais são de que o Livre pode crescer.
O porta-voz do Livre afirmou este domingo estar "sereno e de consciência muito tranquila" com tudo o que fez e disse ao longo da campanha eleitoral.
António Pedro Santos/ EPA_Lusa
À chegada ao Teatro Thalia, em Lisboa, 'quartel-general' do Livre para a noite eleitoral, Rui Tavares não quis traçar cenários porque o "veredicto final" foi dado pelos eleitores e, agora, é preciso aguardar.
"Não vale a pena agora especular muito", atirou, depois de ter sido recebido com aplausos pelos apoiantes na sala.
Segundo Rui Tavares, o acolhimento por parte das pessoas durante a campanha eleitoral foi "extraordinário", com muita gente a dizer que ia votar no Livre, por isso, os sinais são de que o Livre pode crescer.
"Os sinais são de que é possível um crescimento por parte do Livre para, no fundo, alcançar aquilo que nós desejamos, que é podermos ser o dínamo de uma alternativa progressista e ecológica de governação em Portugal", afirmou.
Já sobre o eventual aumento da abstenção, o dirigente do Livre considerou-o um "mau sinal", acrescentando que votar não custa nada, é muito simples e "vale muito" para o país, referiu.
Apesar de compreender que as pessoas estejam frustradas com várias eleições seguidas, Rui Tavares recordou que votar é um direito e dever cívico.
"É sempre importante as pessoas terem consciência cívica, é sempre importante as pessoas irem votar, porque foi só há 50 anos que conquistámos a democracia plena neste país", lembrou.
Tal como havia dito de manhã, quando foi votar, Rui Tavares manifestou ainda preocupação pelos problemas registados com a votação dos emigrantes.
"Aquilo que nos inquietou foi ver relatos de dificuldades a votar por parte dos nossos emigrantes, temos que resolver isto", insistiu.
As projeções dos resultados eleitorais divulgadas pelas televisões dão vitória à AD nas eleições legislativas ao obter entre 29% e 36,9%, seguindo-se o PS e o Chega muito próximos.
Segundo as sondagens da RTP, SIC, TVI/CNN e NOW, o PS terá entre 19,4% e 26%, enquanto o Chega obterá entre 19,5 % e 26,6%.
Nas eleições legislativas de 10 de março de 2024, o Livre teve 199.888 votos (3,26%), elegendo quatro deputados.
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