Secretário de Estado Adjunto e da Saúde esteve em Coimbra no hospital militar. Garantiu que o "Governo tudo fará para evitar" situações como a do Amadora-Sintra e sublinhou que o "sistema funcionou". "As nossas respostas têm sido adequadas e proporcionais em relação aquilo que são as necessidades", assegurou.
O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, esteve esta quarta-feira de manhã no hospital militar em Coimbra, que vai passar a ser usado como retaguarda, tenho já recebido oito doentes, indicou o governante. "Temos sempre capacidade de nos irmos reinventado dentro da rede no sentido de expandir, como é possível ver", apontou, em declarações aos jornalistas.
Lusa
Questionado sobre os alertas e pedidos dos hospitais - como o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra - de reforço de camas e enfermarias, Lacerda Sales assegurou que "tudo aquilo que for necessário do apoio do Ministério da Saúde não faltará nada", no entanto, sublinhou que "para se aumentar a capacidade é preciso uma decisão administrativa". Decisão essa, que, referiu parte "da Administração Regional de Saúde em contacto com a administração do hospital".
Ainda no rescaldo de um problema no sistema de oxigénio do hospital Amadora-Sintra, o secretário de Estado disse que "o Governo está em condições de garantir que todos os esforços serão feitos para evitar que aconteça o que aconteceu ontem". Porém, sublinhou que o que aconteceu não foi uma rutura: "Foi evitar uma sobrecarga do sistema de oxigénio, e a transferência de doentes provou que todo o sistema, a rede pública e privada. Mas, não houve rutura de coisa nenhuma, foi uma atitude preventiva para não haver rutura."
Lacerda Sales frisou também: "O Governo assegura que fará sempre todos os esforços para que nenhum português fique sem cuidados." "Temos sempre humildade de reconhecer as dificuldades, nunca escondemos que elas existem. Mas, também estamos a garantir que faremos todos os esforços para garantir que nada falhe", apontou.
Com todos estes casos, mais os alertas de vários responsáveis para o limite de capacidade de muitos hospitais e serviços e algumas críticas à falta de planeamento, Lacerda Sales não deixou de assegurar que "as nossas respostas têm sido adequadas e proporcionais em relação aquilo que são as necessidades".
"Nós planeámos com o devido tempo, obviamente que executamos no tempo que nos parece mais adequado. Há cenários que estão equacionados e temos respostas para esses cenários, que têm de ser postas em prática no devido tempo."
Sobre as notícias de que Portugal terá pedido ajuda a dois países europeus, o secretário de Estado adiantou que "esse mecanismos são ativados quando é necessário, se viermos a necessitar, nomeadamente em material e recursos humanos. É natural termos pedido ajuda, essa cooperação europeia é natural e já aconteceu com a Itália e a França que receberam apoio na primeira vaga".
Sobre a mortalidade e os 400 doentes com covid-19 que morreram em casa, o governante preferiu fazer uma análise mais tarde. "Penso que não é de bom senso fazermos juízos em cima da situação, há muitos fatores que influenciam a mortalidade: covid, frio, comorbilidades. E neste caso é melhor fazer uma análise à distância, quando se perceberem esses fatores."
Sem conferências de imprensa da Direção Geral da Saúde (DGS) há três semanas, Lacerda Sales garantiu que o Governo tem feito esse esforço de comunicar. "Temos tentado comunicar todos os dias, a senhora ministra todos os dias e eu a ajudar, temos também vários epidemiologistas que falam. A questão da comunicação é muito difícil, se falamos todos os dias é comunicação a mais, se não falamos é comunicação a menos. O que posso garantir é que estamos sempre a tentar transmitir a verdade e com transparencia."
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