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Jerónimo de Sousa contra os "fantasmas" das agências de rating

02 de setembro de 2017 às 20:54
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O secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, defendeu hoje que Portugal precisa de se "libertar do fantasma" das agências de rating

O secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, defendeu hoje que Portugal precisa de se "libertar do fantasma" das agências de rating, que "aparece como algo supremo que determina a vida colectivo".

À margem de uma vista ao Espaço Ciência, na Festa do Avante!, a rentrée política do PCP, Jerónimo de Sousa foi questionado pelos jornalistas sobre o anúncio da Moddy's de que mudou a sua perspectiva sobre a dívida pública portuguesa de estável para positiva, mantendo, por outro lado, o seu 'rating' em Ba1.

"Precisamos de nos libertar desse fantasma que aparece como algo supremo que determina a nossa vida colectiva. Não decidem nada, quem pode decidir é o povo português", respondeu o líder comunista, no Seixal (distrito de Setúbal).

Para o secretário-geral do PCP, "mesmo sem querer", acaba-se por "dar crédito, credibilizar essas agências", apesar de se saber "ao serviço de quem estão".

"São o capital multinacional, as transnacionais que determinam essas agências, que, além dessas considerações e dos conceitos, geralmente sempre acompanharam de recados em relação aos direitos dos trabalhadores e do povo português", condenou.

O ministro das Finanças, Mário Centeno, num comunicado emitido na sexta-feira, considerou que "esta decisão da Moody's vem juntar-se a um crescente reconhecimento por parte de vários actores institucionais e privados quanto à solidez da economia portuguesa".

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