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Governo vê acusações de eleitoralismo de Passos como elogio

02 de setembro de 2017 às 18:36
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O Governo considerou hoje que a acusação do líder do PSD de eleitoralismo em relação ao Orçamento do Estado para 2018 é um elogio às "boas medidas" apresentadas

O Governo considerou hoje que a acusação do líder do PSD de eleitoralismo em relação ao Orçamento do Estado para 2018 é um elogio porque significa que as medidas que estão a ser trabalhadas são "boas para o país".

O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, esteve hoje à tarde no Seixal, na Festa do Avante!, a 'rentrée' do PCP, onde foi questionado pelos jornalistas sobre as acusações de Pedro Passos Coelho de o Governo socialista estar a fazer a discussão orçamental de uma forma que "não é séria" e com fins eleitoralistas.

"Obviamente que eu considero que é um elogio a acusação de eleitoralismo porque isso quer dizer que as medidas que estão a ser trabalhadas são boas para o país. E são, de facto", respondeu Pedro Nuno Santos.

O socialista aproveitou para apelar ao líder do PSD para "começar a falar sobre o país" e respondeu a Passos Coelho que seria "pior para ele" se o Orçamento fosse entregue antes das eleições autárquicas.

"Se o Orçamento pudesse ser apresentado antes, seria muito pior para o PSD", avisou.

Sobre as críticas de Passos Coelho de que o Governo estaria a deixar escapar as coisas boas agora, para as más só serem conhecidas depois das autárquicas de 01 de Outubro, Pedro Nuno Santos foi peremptório: "Este Orçamento não vai ter coisas más, é mais um Orçamento de avanço, porque infelizmente há muito ainda que recuperar face o que foi feito ao povo português durante os quatro anos deles.

Na sexta-feira à noite, em Vila Real, o líder social-democrata apontou duas possibilidades a António Costa.

"O Governo devia fazer uma de duas opções: ou apresenta o Orçamento antes das eleições autárquicas para os portugueses saberem todos com que é que vão contar quando vão fazer as suas escolhas, ou entende manter o calendário normal, e está no seu direito, ou então devia ser um bocadinho mais contido na forma como utiliza a discussão orçamental para favorecer as candidaturas autárquicas dos partidos que suportam o Governo", apontou.

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