O secretário-geral do PCP acusou o partido de "tomar para si" medidas de alcance social que até rejeitava e defendeu que se avance para "um nível superior de resposta" aos problemas do país.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, acusou este sábado o PS de "tomar para si" medidas de alcance social que até rejeitava e defendeu que se avance para "um nível superior de resposta" aos problemas do país.
"Pode o PS tomar para si e enfeitar-se com os avanços que se foram alcançando, como já está fazer", mas "muito do que se alcançou começou por ter o seu desacordo, a sua resistência e até a sua oposição", assegurou o líder comunista, defendendo que Portugal deve avançar "para um novo patamar e para um nível superior de resposta", reforçando a votação da CDU em próximas eleições.
No discurso de encerramento do encontro nacional "Alternativa patriótica e de esquerda - soluções para um Portugal com futuro", em Matosinhos, Jerónimo de Sousa disse que se vive em Portugal um quadro "propício às manobras de diversão e ao engano", como as da "generalidade dos alvissareiros do comentário político".
É um quadro "propício ao branqueamento de passados e responsabilidades governativos" e "ao alimentar de ilusões enganadoras que já se projetam, quer pelo PS, quer pelo seu governo minoritário", afirmou o líder comunista.
Num discurso de 11 páginas, Jerónimo de Sousa assinalou que "há muito que não se assistia a uma campanha de difamação, mentira e calúnia como que a foi lançada nos últimos dias" contra o PCP.
O líder comunista acrescentou que "por detrás de cada calúnia lançada (...) esconde-se e disfarça-se o medo que os interesses dominantes, o poder monopolista e os seus serventuários ostentam perante um partido que aponta no seu projeto, sem rodeios, a liquidação dessa dominação".
O encontro "Alternativa patriótica e de esquerda - soluções para um Portugal com Futuro", que Jerónimo de Sousa encerrou, juntou mais de mil participantes, que encheram o Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos.
A iniciativa pretendeu ser, segundo o partido, "um espaço de afirmação das linhas de intervenção sobre as importantes batalhas políticas eleitorais" comunistas para o Parlamento Europeu e a Assembleia da República.
Jerónimo de Sousa acusa PS de chamar a si medidas que antes rejeitava
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