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Incêndios: País está preparado graças ao esforço da sociedade

07 de junho de 2018 às 18:53
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O ministro da Administração Interna garantiu que Portugal está preparado para a época de incêndios florestais, mostrando-se confiante numa resposta eficiente.

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, garantiu esta quinta-feira que o país está preparado para a época de incêndios florestais, mostrando-se confiante numa resposta eficiente, graças ao esforço de toda a sociedade portuguesa.

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"Teremos, certamente, razão para estar preocupados porque o tempo irá mudar e teremos nos próximos meses, certamente, alguns incêndios florestais. Estamos preparados, estamos confiantes e isso deve-se ao esforço de todos", disse.

O governante, que falava aos jornalistas no Centro de Formação de Portalegre da GNR, à margem da cerimónia do juramento de bandeira de 278 guardas provisórios, sublinhou que a sociedade portuguesa "nunca esteve tão preparada" para a problemática dos incêndios florestais.

"A sociedade portuguesa nunca esteve tão preparada, fez-se mais do que nunca na prevenção, está-se a fazer mais do que nunca neste momento na auto-protecção, em programas como Aldeia Segura, Pessoa Segura, programas como Aldeias Resilientes, e preparámos os meios necessários para o combate", afirmou.

Eduardo Cabrita recordou ainda que já este mês estão no terreno "mais meios aéreos do que alguma vez teve operacionais", acrescentando também que já estão à disposição do efectivo "mais de oito mil elementos".

Sobre o Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), o governante voltou a sublinhar que está a ser feito um investimento "muito significativo" nessa área, nomeadamente através da duplicação das unidades móveis que passam de quatro para oito, na área da redundância eléctrica onde há 18 novas unidades e na instalação de uma rede de 451 antenas satélite.

"Além disso, no chamado sistema SIRESP GL, que é um sistema de referenciação automática de todas as viaturas afectas ao dispositivo, também nesta área estamos a fazer muito em muito pouco tempo", acrescentou.

Entre outras operações que se estão a desenvolver, como o programa de avisos à população através de órgãos de comunicação social, Eduardo Cabrita abordou ainda a temática da limpeza das florestas e as coimas que eventualmente podem vir a ser aplicadas aos proprietários dos terrenos que não cumpriram essa tarefa.

"O nosso objectivo não é aplicar coimas, o nosso objectivo é garantir a limpeza. Eu queria destacar que a GNR ao longo destes seis meses fez mais de cinco milhares de sessões de esclarecimento que permitiram chegar directamente a quase 150 mil portugueses", sublinhou.

Eduardo Cabrita referiu ainda que nesta altura as autoridades estão a avisar todos os proprietários que não cumpriram essa missão para que desenvolvam esse trabalho.

Dos 601 militares que estão a frequentar o curso no Centro de Formação de Portalegre da GNR, 278 guardas provisórios realizaram hoje o seu juramento em cerimónia pública, dos quais 253 homens e 25 mulheres.

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