Em Pedrógão, Eduardo Cabrita disse que os portugueses já perceberam que "não vale a pena discutir leis nem fazer relatórios" e que cada um tem de "assumir as suas responsabilidades" na prevenção.
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, afirmou este domingo, a propósito dos incêndios, que a sociedade percebeu que "não vale a pena fazer relatórios" e que o fundamental é "cada um" tomar nas suas mãos as responsabilidades na prevenção coletiva.
"Se há uma vitória sobre as cinzas desta região que a sociedade portuguesa conseguiu já ter neste inverno foi a atenção de que não vale a pena discutir leis, não vale a pena fazer relatórios, o que é fundamental é cada um de nós tomar nas suas mãos as responsabilidades que tem na prevenção coletiva da segurança das populações", afirmou Eduardo Cabrita, que discursava em Pedrógão Grande, um dos concelhos mais afetados pelo incêndio de 17 de junho, em que morreram mais de 60 pessoas.
Para o ministro, a sociedade já aprendeu muito com o que se sucedeu há quase um ano naquele território, sublinhando aquilo que decorreu durante todo o inverno, com a limpeza da floresta assumida "por todos: pelas populações, pelas autarquias, pela GNR".
O membro do Governo realçou que só a GNR "desenvolveu milhares de ações de sensibilização", que envolveram "mais de 100 mil cidadãos em ações diretas".
"Nós colocamos – mais do que alguma vez tinha sucedido – a prevenção como prioridade da nossa ação. A melhor prevenção é a única forma, é a melhor forma de estarmos melhor preparados para quando chegar o tempo de combate", sublinhou Eduardo Cabrita, que discursava durante as comemorações do Dia da Unidade do Comando Territorial de Leiria da GNR, que decorreu este domingo em Pedrógão Grande.
Incêndios. MAI diz que “não vale a pena discutir leis, não vale a pena fazer relatórios”
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