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Ilegal. Empresas descontam subsídios de quem faz greve ou precisa de apoiar os filhos

Rita Pereira Carvalho
Rita Pereira Carvalho 29 de outubro de 2021 às 14:00

CESP denuncia prática "discriminatória e injusta" na DHL e avisa que o mesmo acontece noutras empresas. Advogados assumem que "o empregador não pode discriminar ou prejudicar um trabalhador por motivo de adesão ou não à greve".

Em julho, o armazém de Alverca da DHL foi palco de mais uma greve. Os trabalhadores reivindicavam aumentos salariais, mas acabaram por ver o seu recibo reduzido por causa da paralisação. O direito à greve valeu a estes funcionários um corte nos subsídios de assiduidade e de produtividade, uma prática a que o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) chama de "discriminatória e injusta". 

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"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".