Na manhã de terça-feira o hospital de Évora recusou o socorro a um homem que se sentiu mal e caiu a poucos metros da urgência.
A Inspeção-Geral das Atividade em Saúde determinou a abertura de um inquérito para apurar os factos relacionados com a ausência de socorro imediato do hospital de Évora a um homem que se sentiu mal perto da unidade hospitalar.
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Num comunicado publicado esta quarta-feira no seu 'site', a Inspeção-Geral das Atividade em Saúde (IGAS) indicou que o inquérito, determinado por despacho do inspetor-geral, António Carapeto, foi instaurado na terça-feira, dia em que ocorreu o caso.
O processo de inquérito visa "verificar os factos relacionados com a ausência de socorro imediato a utente pelo Hospital do Espírito Santo de Évora", adiantou.
Uma fonte da tutela já tinha revelado à Lusa que a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, tinha pedido à IGAS uma avaliação do caso.
Também oMinistério Público (MP) instaurou um inquéritoao caso "com o objetivo de se investigar eventual ilícito criminal", segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR) numa resposta a questões colocadas pela Lusa através de correio eletrónico.
O inquérito corre termos no Departamento de Investimento e Ação Penal (DIAP) de Évora.
Na manhã de terça-feira, noticiou a SIC, o hospital de Évora recusou o socorro a um homem que se sentiu mal e caiu a poucos metros da urgência.
Segundo o canal televisivo, as pessoas que passavam na rua pediram auxílio ao hospital, que estava a cerca de 20 metros de distância, mas foi-lhes respondido que teriam de ligar para o número de emergência 112.
A ambulância chegou ao local 20 minutos depois, fazendo o transporte do homem até à urgência hospitalar, situada do outro lado da rua.
De acordo com a SIC, o homem terá tido um princípio de acidente vascular cerebral (AVC).
A Unidade Local de Saúde do Alentejo Central (ULSAC), que gere o hospital de Évora, ainda não se pronunciou sobre o caso.
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.