Em carta enviada à Segurança Social e à Direção-Geral de Saúde, o diretor da Fundação ADFP, Jaime Ramos, revela "imenso desconforto" por idosos e pessoas com doença crónica grave serem relegados por residirem em domicílio familiar.
O médico Jaime Ramos acaba de exortar as autoridades sanitárias a incluírem entre as pessoas prioritárias para a vacinação contra a covid-19 os idosos residentes nos seus domicílios.
Fundação ADFPDR
"A prioridade nacional" consiste em vacinar "as pessoas com mais de 80 anos de idade" residentes em lares, "imediatamente seguidas das que se encontram no respectivo domicílio", adverte uma carta da autoria do médico e presidente da Fundação ADFP, a cujo teor a SÁBADO teve acesso.
Ao rever-se na "preocupação sobre desperdício de vacinas para pessoas prioritárias", Jaime Ramos expressa "imenso desconforto por haver muitos idosos e pessoas com doença crónica grave a precisar da vacina e que se encontram relegados para segundo lugar só por residirem no domicílio familiar".
"Não percebo por que se está a vacinar funcionários das unidades de saúde cuja missão não implica contactos com doentes, operadores de central telefónica do INEM e pessoas que já estiveram infectadas pelo novo coronavírus", escreve o médico em carta enviada à Segurança Social e à Direção-Geral de Saúde.
Para o presidente da ADFP, instituição sem fins lucrativos, nas residências sociais a vacinação deve privilegiar os utentes, na medida em que, estando eles contemplados, "o risco de cuidadores sofrerem contágio é secundário".
Idosos em meio familiar também devem ser vacinados, adverte médico
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Trazemos-lhe um guia para aproveitar o melhor do Alentejo litoral. E ainda: um negócio fraudulento com vistos gold que envolveu 10 milhões de euros e uma entrevista ao filósofo José Gil.