É nos hospitais que se verifica a maior parte das mortes em excesso quando se dá um pico de calor.
É nos hospitais que se verifica a maior parte das mortes em excesso quando se dá um pico de calor, mas estas estruturas não estão preparadas para lidar com as temperaturas elevadas.
O jornal Expressocita um estudo que analisou o pico de mortalidade associado à onda de calor em 2003, que determinou que a maioria das mortes se deu dentro de hospitais e que a mortalidade foi 60% superior em unidades sem ar condicionado.
Apesar da recomendação do Instituto de Saúde Ricardo Jorge (INSA) no sentido da instalação de sistemas de climatização, tal não é garantido pelos hospitais, com muitos a recorrer a sistemas portáteis como ventoinhas.
O ar condicionado só é obrigatório nos hospitais construídos desde 2008 e mesmo assim, este sistemas não têm a capacidade necessária para controlar as temperaturas.
Amputar o Tribunal de Contas não é fazer a reforma do Estado. É abdicar dela.
O incómodo de alguns ministros com as perguntas dos jornalistas revela uma incapacidade de lidar com as exigências da própria democracia.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
