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Homem que matou companheira diz que a julgava a fingir desmaio

09 de janeiro de 2019 às 14:15
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"Para mim, ela estava a fazer-se desmaiada. Já o tinha feito várias vezes", disse o arguido a um coletivo de juízes do tribunal criminal de São João Novo, no Porto.

Um homem do Porto acusado de matar a companheira e de seguida ir passear o cão alegou hoje em tribunal que, num primeiro momento, pensava que a mulher estava a fingir-se desmaiada.

"Para mim, ela estava a fazer-se desmaiada. Já o tinha feito várias vezes", disse o arguido a um coletivo de juízes do tribunal criminal de São João Novo, no Porto.

O homem saiu de seguida do quarto que compartilhavam no centro do Porto e foi passear o cão.

"Quando cheguei, chamei por ela. Não respondeu e vi que não tinha respiração. Aí, entrei em pânico e chamei o INEM", declarou.

Segundo o Ministério Público, o arguido, de 46 anos, matou a companheira, de 54, que tinha problemas de saúde graves, espancando-a e estrangulando-a.

Os factos ocorreram em 19 de junho do ano passado e a motivação terá sido, ainda segundo a acusação, o facto de a mulher estar a fumar no quarto.

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