Fectrans anunciou a reabertura de negociações com a empresa, mas tal não foi suficiente para pôr termo à paralisação parcial pela contratação de mais profissionais.
A greve dos mestres daSoflusa, em luta pela contratação de mais profissionais, está a registar hoje uma adesão de 100%, mas o ambiente mantém-se tranquilo no terminal, disse à Lusa fonte sindical.
Segundo Carlos Costa, daFederação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações(Fectrans), todos os mestres da Soflusa aderiram esta quinta-feira de manhã à paralisação parcial de três horas por turno, ou seja, 21 trabalhadores.
Na quarta-feira, depois de uma reunião entre os sindicatos e o secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, José Mendes, a Fectrans anunciou que as negociações na empresa vão ser reabertas, contudo, não foi o suficiente para pôr termo à greve.
"As negociações não foram reabertas para a questão específica. Houve uma reabertura, uma espécie de pré-conclusão sobre o que já se tinha acordado sobre o regulamento de carreiras, mas sobre a questão específica dos mestres, não. Não foi falada qualquer coisa", revelou Carlos Costa.
No âmbito da reunião entre o secretário de Estado e os sindicatos dos trabalhadores, foram abordadas as matérias laborais transversais à empresa e as matérias que são objeto do pré-aviso de greve dos mestres da Soflusa, o que resultou num acordo em relação a três matérias, designadamente regulamento de carreiras, negociações salariais e contratação de pessoal.
Relativamente à contratação de pessoal, o governante deixou a promessa de "reforçar os recursos humanos na Soflusa, portanto na área marítima, de forma a contratar até seis novos recursos", a que acrescem os quatro contratados recentemente e que deram origem à abertura de um concurso interno para quatro mestres para os navios que asseguram o transporte fluvial entre Barreiro eLisboa.
Apesar desta promessa, o sindicalista referiu que "a valorização da categoria de mestre não foi falada".
Entre as 05h05 e as 09h30 desta quinta-feira foram suprimidas todas as ligações entre o Barreiro e Lisboa, contudo, segundo o sindicalista o ambiente manteve-se tranquilo e "não existiu qualquer conflito" com os passageiros.
Também José Encarnação, da Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Barreiro, disse à Lusa que "não houve confusão", apesar de, pouco antes das 09:30, se encontrarem no local "mais de 500 pessoas" a aguardar a primeira ligação.
"Começa a aproximar-se agora a hora do início da primeira carreira, às 09:30, mas não houve confusão porque uma grande parte das pessoas estavam informadas e foram encontrando alternativas", afirmou.
Os mestres da empresa começam também hoje uma greve às horas extraordinárias, que se deve prolongar até final do ano, devido à "falta de profissionais".
Na sua página na internet, a Soflusa informou que, nestes dois dias, o transporte a partir do Barreiro apenas será assegurado entre as 00h05 e a 01h30, às 05h05, entre as 09h30 e as 17h45 e das 22h00 às 23h30.
A Soflusa é a empresa responsável pelas ligações fluviais entre Barreiro e Lisboa.
Contactada pela Lusa, a empresa remeteu declarações para mais tarde.
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