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Piloto do avião abatido pelo Exército Nacional Líbio (ENL) disse ser de origem portuguesa.
O ministro da Defesaafirmou hoje que o piloto abatido naLíbiae que afirma ser português "não é dasForças Armadas" e que não tem nenhuma informação sobre essa pessoa.
Em Braga, à margem de uma visita ao Regimento de Cavalaria nº6, João Gomes Cravinho, questionado sobre a identidade do piloto, disse "não ter nenhum conhecimento sobre essa matéria".
"A Força Aérea não tem nenhum meio na Operação Sophia", disse à agência Lusa o porta-voz daquele ramo das Forças Armadas, acrescentando que Portugal também não possui "aquele tipo de avião".
O canal Al Arabiya divulgou uma informação segundo a qual o Exército Nacional Líbio (ENL) tinha afirmado, em comunicado, que um avião abatido no sul de Tripoli pertencia à Operação Sophia, da União Europeia, e garantido que devolveria imediatamente o piloto, que diz ser de origem portuguesa.
No entanto, um porta-voz do Exército Nacional Líbio negou logo de seguida a informação.
Hoje, João Gomes Cravinho reiterou a informação que já tinha sido avançada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, na segunda-feira. "Sabemos que não pertencia às Forças Aérea, não tenho mais nenhuma informação sobre esse problema", disse.
Questionado sobre a identidade do piloto ou qualquer documento que possa ter sido apresentado, o ministro da Defesa disse não ter conhecimento.
"Não tenho nenhum conhecimento sobre essa matéria, o que posso dizer, eu não tenho nenhuma informação sobre a identidade desta pessoa, nem essa confirmação [sobre qualquer documento de identidade]", declarou
A Operação Sophia, missão da UE para combater o tráfico de migrantes no Mediterrâneo, negou, também na terça-feira, que estivesse ao seu serviço o avião abatido na Líbia, desmentindo o Exército Nacional Líbio.
"Nenhum avião da (Operação) Sophia foi abatido (hoje na Líbia)", disse à Lusa Antonello de Renzis Sonnino, porta-voz daquela organização europeia, numa mensagem enviada a partir da sede, em Roma.
A Líbia tem sido vítima do caos e da guerra civil desde que, em 2011, a comunidade internacional contribuiu militarmente para a vitória dos diferentes grupos rebeldes sobre a ditadura de Muammar Khadafi (entre 1969 e 2011).
Os combates opõem as forças do Governo de Acordo Nacional, reconhecido pela comunidade internacional, ao Exército Nacional Líbio proclamado pelo marechal Haftar, homem forte do leste líbio que ordenou, em 04 de abril, a conquista da capital, Tripoli.
Segundo as Nações Unidas, os confrontos já causaram pelo menos 432 mortos, 2.069 feridos e mais de 55 mil deslocados.
Os dois lados acusam-se mutuamente de recorrer a mercenários estrangeiros e de beneficiar do apoio militar de potências estrangeiras.
Governo reafirma que piloto capturado "não é das Forças Armadas"
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