Candidato presidencial referia-se às declarações de Luís Montenegro, que disse que o MP promoveu uma averiguação preventiva que, na prática, foi um autêntico "inquérito criminal".
O candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo defendeu esta quinta-feira que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, não deveria ter dito que o Ministério Público foi "longe demais" na averiguação preventiva à Spinumviva.
Gouveia e Melo critica Montenegro sobre investigação do MPFRANCISCO ROMÃO PEREIRA/RTP
"O que eu acho que o primeiro-ministro não devia ter dito, na minha muito modesta opinião, é que o Ministério Público foi longe demais. Poderia ter dito, eventualmente, que demorou tempo demais. São coisas diferentes", distinguiu.
Gouveia e Melo referia-se às declarações de Luís Montenegro, que, na quarta-feira, disse que o MP, "coadjuvado pela Polícia Judiciária, promoveu uma averiguação preventiva que, na prática, foi um autêntico inquérito criminal".
"Se há uma suspeita, deve ser investigada e deve ser esclarecida. Agora, não podemos é demorar muito tempo a investigar e a esclarecer assuntos que afetam a vida política portuguesa. Porquê? Porque ao afetar a vida política portuguesa, de alguma forma, condicionam a nossa própria democracia. E, num passado muito recente, mudaram até o Governo", notou o candidato presidencial.
Assim, o ex-chefe do Estado-Maior da Armada considera que é necessário ter "muito cuidado com essas interferências". "Nem o Governo deve interferir na área da justiça, mas a justiça deve fazer tudo para não politizar a sua própria justiça", declarou aos jornalistas, após uma visita ao Museu Nacional de Arte Contemporânea, em Lisboa.
A averiguação preventiva à Spinumviva, empresa da família do primeiro-ministro, foi arquivada, anunciou na quarta-feira a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Numa nota publicada no 'site' do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), o Ministério Público justifica o arquivamento com o facto de não ter existido "notícia da prática de ilícito criminal".
Gouveia e Melo critica Montenegro por ter dito que MP foi "longe demais"
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A desinformação não é apenas um fenómeno “externo”: a nossa própria memória também é vulnerável, sujeita a distorções, esquecimentos, invenções de detalhes e reconstruções do passado.
Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.
Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.