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Função Pública manifesta-se frente ao Parlamento

18 de novembro de 2016 às 08:37
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Atenção ao possível encerramento de escolas e de serviços da Justiça e de Finanças. Protesto decorre entre a praça Marquês de Pombal e São Bento

Os funcionários públicos manifestam-se hoje junto à Assembleia da República, em Lisboa, para reivindicar alterações na proposta de Orçamento do Estado que permitam aumentar os salários do sector e descongelar as carreiras.

A manifestação, promovida pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, deverá contar com a participação de milhares de trabalhadores de todo o país, o que poderá levar ao encerramento de escolas e de serviços da Justiça e de Finanças.

Segundo a coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila, "vão encerrar muitos serviços, mas é uma coisa normal em todas as manifestações da administração pública. Encerram muitas escolas, às vezes encerram tribunais e repartições de Finanças".

Para salvaguardar o direito dos trabalhadores a participar nas manifestações, as estruturas sindicais emitem sempre pré-avisos de greve que cobrem legalmente a ausência ao trabalho.

Embora não se trate de uma greve, a deslocação a Lisboa faz com que muitos dos participantes não trabalhem o dia inteiro, sobretudo os que moram longe da capital.

A manifestação, cujo desfile decorrerá entre a praça Marquês de Pombal e São Bento, conta com a participação de uma delegação da CGTP-IN liderada pelo secretário-geral, Arménio Carlos.

O protesto ocorre no dia em que termina o prazo para a apresentação de propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2017, que está a ser discutido na especialidade e cuja votação final global está agendada para o final do mês.

Como é habitual, a realização da manifestação vai obrigar a cortes e condicionamentos à circulação automóvel no percurso do desfile.

O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da Divisão de Trânsito, informou que existirão também constrangimentos ao estacionamento na avenida 24 de Julho, nomeadamente entre o Cais do Sodré e a Avenida D. Carlos I, zona que estará reservada ao estacionamento para cerca de 200 autocarros que transportam os manifestantes de fora.

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