Ana Avoila criticou a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, apresentada sexta-feira no Parlamento, defendendo tratar-se de uma proposta que "não tem nada" para beneficiar os trabalhadores
Aumentos salariais e progessão nas carreiras são duas das reivindicações que levaram a Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública a aprovar em plenário, esta terça-feira, uma jornada de luta nacional para 18 de Novembro.
"Agendámos uma reunião com o Governo para dia 21 [sexta-feira] e caso o Governo não entregue uma contraproposta vamos mobilizar-nos para uma manifestação no dia 18", anunciou Ana Avoila aos jornalistas. Depois do plenário realizado na Casa do Alentejo, em Lisboa, trabalhadores deste sindicato desfilaram até ao Ministério das Finanças, onde a representante sindical Ana Avoila entregou o documento reivindicativo aprovado pelo plenário.
A sindicalista criticou a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, apresentada sexta-feira no Parlamento, defendendo tratar-se de uma proposta que "não tem nada" para beneficiar os trabalhadores, à excepção dos 25 cêntimos de aumento do subsídio de alimentação que a sindicalista considerou "humilhante" e que "não satisfaz". "O Governo, ou altera o Orçamento do Estado, e satisfaz as reivindicações, ou os trabalhadores não têm outra alternativa senão avançar para a manifestação nacional de dia 18", adiantou Ana Avoila.
A proposta reivindicativa da Frente Comum, já entregue ao Governo há algum tempo mas sem obter resposta, sugere um aumento salarial de 4%, com 50 euros de aumento mínimo para cada trabalhador, o descongelamento dos escalões e 35 horas de trabalho semanal para os trabalhadores da Administração Pública que ainda não gozam deste limite.
"Não abdicamos de salários, de carreiras ou de trabalho suplementar. O protesto de 18 de Novembro inclui todos os trabalhadores que compõem a Frente Comum, ou seja, todos os 35 sindicatos que compõem a administração pública", concluiu.
Frente Comum marca jornada de luta para 18 de Novembro
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