Segundo o coordenador da Fectrans, José Manuel Oliveira, a iniciativa será repetida na quarta-feira noutras estações de comboios
Dirigentes sindicais dos ferroviários vão estar hoje em vigília nas estações do Rossio, em Lisboa, e de Campanhã, no Porto, em protesto contra as privatizações no sector.
"Esta vai ser mais uma oportunidade para denunciar junto da opinião pública quais serão as consequências das privatizações no sector ferroviário", disse à agência Lusa o coordenador da Federação dos Sindicatos dos Transportes (Fectrans), José Manuel Oliveira.
Um grupo de dirigentes sindicais do sector ferroviário vai manter-se ao longo da manhã junto a cada uma das estações e distribuir aos transeuntes um documento sobre o impacto das privatizações no sector.
Segundo José Manuel Oliveira, a iniciativa será repetida na quarta-feira noutras estações de comboios.
O Sindicato dos Ferroviários (CGTP) marcou para dia 16 uma greve na CP carga e uma concentração em Lisboa.
O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, disse na semana passada que é intenção do Governo tomar uma decisão sobre os compradores da CP Carga e da EMEF ainda no mês de Julho.
A CP informou na terça-feira que recebeu quatro propostas candidatas à reprivatização da CP Carga, e duas à reprivatização da EMEF (Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário).
Segundo a CP, no âmbito do processo de reprivatização do capital da CP Carga - Logística e Transportes Ferroviários de Mercadorias, foram entregues quatro propostas provenientes dos seguintes interessados na aquisição do seu capital social: Cofihold SGPS, MSC Rail, Operadores Ferroviários, Spring Watter Capital LLC e Atena Equity Partners - Sociedade de Capital de Risco.
No processo de reprivatização da EMEF - Empresa de Manutenção e no âmbito do processo de reprivatização da EMEF - Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, foram entregues duas propostas: Alstom Transport Holdings BV e Bavaria Industries Group AG.
A CP irá elaborar os relatórios de apreciação das propostas entregues, que serão entregues ao Governo.
Os cadernos de encargos dos processos de privatização da EMEF e da CP Carga, aprovados em Conselho de Ministros, impedem a venda ou mudança da localização das empresas durante três anos.
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