NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Eduardo Ferro Rodrigues foi a primeira testemunha a ser ouvida no julgamento que conta com dez acusados dos crimes de ofensas à integridade física agravada na forma tentada, injúria agravada, ameaça agravada e dano qualificado na forma consumada. De acordo com a acusação, o político socialista terá ouvido os insultos "pedófilo" e "assassino" quando entrava num restaurante na zona de São Bento, em Lisboa, em setembro de 2021.
O ex-presidente do parlamento Ferro Rodrigues disse esta segunda-feira, nojulgamento dos 'negacionistas' acusadosde injúrias e tentativas de agressão contra si e Gouveia e Melo, que existe uma perseguição contra a sua imagem e a extrema-direita está envolvida.
NOW
"Há uma perseguição consciente, há muitos anos, contra a minha imagem, em que a extrema-direita portuguesa está totalmente envolvida", sublinhou o antigo presidente da Assembleia da República, na primeira sessão do julgamento que conta com dez arguidos acusados dos crimes de ofensas à integridade física agravada na forma tentada, injúria agravada, ameaça agravada e dano qualificado na forma consumada.
Eduardo Ferro Rodrigues foi a primeira testemunha a ser ouvida no âmbito deste processo e, de acordo com a acusação do Ministério Público, o político socialista terá ouvido os insultos "pedófilo" e "assassino" quando entrava num restaurante na zona de São Bento, em Lisboa, em setembro de 2021.
"[Ouvi] todas as expressões que estão na acusação do Ministério Público. Lembro-me bem. 'Pedófilo', para mim, é muito grave", disse, perante o coletivo presidido pela juíza Sandra Carneiro.
Em relação a este insulto, o ex-presidente da Assembleia da República considerou ainda que esta é "uma calúnia que foi instalada em 2003".
"Passados 20 anos, voltou a aparecer na comunicação social, sobretudo nas redes [sociais], na internet e nas televisões, devido à participação destes senhores", acrescentou, referindo-se aos arguidos.
Durante a tarde, foram também ouvidos em tribunal vários agentes da PSP que estavam em Odivelas quando Gouveia e Melo foi ao centro de vacinação, e em São Bento, quando Ferro Rodrigues terá sido insultado ao entrar e sair de um restaurante.
Maria Silva, do corpo de segurança do antigo presidente da Assembleia da República, chegou a identificar hoje em tribunal uma das arguidas como sendo a mulher que lhe terá puxado o cabelo.
Esta testemunha confirmou ainda os insultos dirigidos a Ferro Rodrigues e a dificuldade que as forças de segurança tiveram para afastar os manifestantes.
Em relação ao episódio que envolveu Henrique Gouveia e Melo - que o tribunal não conseguiu notificar para depor hoje em tribunal como testemunha -, a agente da PSP de Odivelas Cátia Cardoso admitiu que as pessoas estavam mais exaltadas quando Gouveia e Melo saiu do centro de vacinação.
"Estavam mesmo muito agressivas, tenho a certeza de que se nós não estivéssemos lá, iam para ele [Gouveia e Melo], sem sombra de dúvida", explicou.
O processo chega agora a julgamento, depois de o Tribunal Central de Instrução de Lisboa ter decidido, em dezembro de 2024, que existiam indícios suficientes para julgamento de dez dos 12 arguidos pelos crimes de ofensas à integridade física agravada na forma tentada, injúria agravada, ameaça agravada e dano qualificado na forma consumada.
De acordo com a acusação, em causa estão episódios que aconteceram durante a pandemia.
Um deles ocorreu em agosto de 2021, quando os manifestantes negacionistas gritaram "assassino" e "genocida" contra Gouveia e Melo, então coordenador da 'task force' do plano de vacinação contra a covid-19, junto ao centro de vacinação em Odivelas.
O outro aconteceu um mês depois, junto ao parlamento, quando chamaram "pedófilo" e "nojento" a Ferro Rodrigues, quando este se deslocava a pé com a mulher para almoçar num restaurante nas imediações.
O Ministério Público constituiu doze arguidos, mas alguns pediram a abertura de instrução e a juíza Sofia Marinho Pires decidiu não pronunciar dois dos arguidos, que estavam acusados de um crime de ofensas à integridade física qualificada, na forma tentada, contra o então almirante Gouveia e Melo.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
O Chega está no centro do discurso político e comunicacional português, e bem pode o PSD querer demarcar-se a posteriori (e não quer muito) que perde sempre. A agenda política e comunicacional é a do Chega e, com a cloaca das redes sociais a funcionar em pleno
É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro