NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
O diploma do Governo prevê a recuperação de dois anos, nove meses e 18 dias de tempo de serviço congelado aos docentes, contrariamente aos nove anos, quatro meses e dois dias de trabalho exigidos pelos sindicatos.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) considerou que o decreto-lei esta sexta-feira publicado em Diário da República "rouba mais de seis anos e meio de trabalho realizado pelos professores e educadores".
O diploma do Governo prevê a recuperação de dois anos, nove meses e 18 dias de tempo de serviço congelado aos docentes, contrariamente aos nove anos, quatro meses e dois dias de trabalho exigidos pelos sindicatos.
O decreto-lei do Governo e agora publicado, estabelece que a recuperação do tempo de serviço terá efeitos retroativos, ou seja, começa a ser aplicada a 01 de janeiro deste ano, mas apenas quando o docente sobe de escalão.
Numa nota, a federação refere que com este decreto-lei os professores perdem mais de seis anos e meio de tempo de serviço, que acrescem aos quatro anos perdidos de 2007 e 2009 com a transição entre carreiras.
Também hoje o Bloco de Esquerda (BE) sublinha, no pedido de apreciação parlamentar que hoje entregou na Assembleia da República, que este modelo vai criar "situações de ultrapassagem de professores com mais tempo de serviço por outros com menos tempo de serviço".
A Fenprof entende que é "lamentável" que o Partido Socialista, "que recomendou ao governo (...) a contabilização de todo o tempo de serviço cumprido pelos professores" agora "apoie o roubo de tempo de serviço perpetrado pelo Governo".
"Este decreto-lei é injusto e desrespeitador dos professores, da Lei do Orçamento do Estado e da Assembleia da República", lê-se no comunicado da Fenprof.
Para os sindicatos dos professores, o tempo a descongelar são nove anos, quatro meses e dois dias, o único ponto que não admitem negociar e o qual não permitiu chegar a acordo com o Governo.
No dia 23 de março, a Fenprof tem agendada uma manifestação no Marquês de Pombal, em Lisboa, e seguirá para o Terreiro do Paço, com a promessa de que "não abdicarão de um só dia do seu trabalho".
Fenprof diz que Governo roubou mais de seis anos e meio aos professores
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.
Ricardo olhou para o desenho da filha. "Lara, não te sentes confusa por teres famílias diferentes?" "Não, pai. É como ter duas equipas de futebol favoritas. Posso gostar das duas."