Paralisação entre 24 e 26 de fevereiro só vai incidir sobre as escolas em que os docentes foram convocados para serviços durante este período.
A greve de professores nos dias 24 e 26 de fevereiro só vai incidir sobre as escolas em que os docentes foram convocados para serviços durante a interrupção de Carnaval, esclareceu esta quinta-feira a Federação Nacional de Professores (Fenprof).
"A entrega de pré-avisos de greve para os dias de interrupção letiva corresponde ao pedido de professores que, tendo aderido à greve do ‘sobretrabalho’ (…) viram os respetivos diretores, num ato de prepotência, retaliarem com a ameaça e, em alguns casos, marcação de serviço para os dias 24 e 26", lê-se no comunicado enviado hoje às redações.
Esta ação é uma das várias formas de protesto definidas no projeto de resolução da Fenprof, apresentado e aprovado na quarta-feira durante o plenário nacional de professores e educadores, que juntou em Lisboa mais de 400 docentes.
No projeto de resolução, a estrutura sindical anuncia a entrega de "pré-avisos de greve a toda a atividade que, nas escolas, venha a ser marcada para os dias 24 e 26 de fevereiro", à semelhança daquilo que já tinha feito durante as férias de Natal deste ano letivo, e de Carnaval e Páscoa do ano letivo anterior.
Segundo o comunicado, esta forma de protesto serve apenas para salvaguardar os professores que sejam convocados para trabalhar durante a interrupção letiva de Carnaval, não interferindo com a vida dos alunos, que não têm aulas durante estes dias.
Ao longo deste ano letivo, a Fenprof vai prolongar a greve às horas extraordinárias e promover protestos junto do Governo, nas localidades onde se realizem as próximas reuniões do conselho de ministros e concentrações regionais junto às delegações da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares.
Durante o plenário nacional de quarta-feira, o secretário-geral da federação, Mário Nogueira, admitiu que o recurso à greve e a realização de uma grande manifestação nacional no terceiro período letivo será inevitável, caso a tutela continue a não ouvir os sindicatos.
Em comunicado, a Fenprof volta a reforçar a necessidade de "relançar processos negociais bloqueados pelo Governo", depois de ter sublinhado em plenário que à frente da Educação deve estar alguém conhecedor dos problemas do setor e "capaz de dialogar" com os professores, apelando para a substituição do ministro da tutela, Tiago Brandão Rodrigues.
Fenprof alerta que greve de professores durante Carnaval não se destina a todas as escolas
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.
Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.