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Falha da missão do navio Mondego na Madeira teve origem em "erro humano"

Gouveia e Melo assegurou que "a Marinha não mente" e que "o último incidente não teve origem em problemas mecânicos ou da plataforma" estando a ser investigado.

O chefe de Estado-Maior da Armada, Henrique Gouveia e Melo, afirmou hoje que o último incidente com o navio 'Mondego', que teve de abortar a missão nas Ilhas Selvagens, teve origem "num erro humano" que a Marinha está a investigar.

Marinha / COFINA MEDIA

"A única coisa que posso dizer é que a Marinha não mente e que o último incidente não teve origem em problemas mecânicos ou da plataforma, foi um erro humano que estamos a investigar", afirmou Gouveia e Melo.

O CEMA referia-se ao incidente que, no passado dia 27 de março, impediu o Mondego de cumprir uma missão na Madeira. De acordo com um comunicado da Marinha divulgado na segunda-feira, a causa da paragem súbita de quatro motores diesel, dois geradores elétricos e dois propulsores, resultou de baixos níveis de combustível no tanque de serviço que alimenta os respetivos motores e geradores.

Em declarações aos jornalistas, o chefe de Estado-Maior da Armada recusou comentar as estratégias dos advogados dos 13 militares que se recusaram a cumprir uma missão.

No passado dia 11 de março, o NRP [Navio da República Portuguesa] Mondego falhou uma missão de acompanhamento de um navio russo a norte da ilha de Porto Santo, no arquipélago da Madeira, após 13 militares terem recusado embarcar, alegando razões de segurança.

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