Francisco Paupério, que já tinha vencido a primeira volta, voltou a ficar em primeiro na segunda volta das primárias, na qual concorreram seis candidatos,
O investigador e dirigente do Livre Francisco Paupério vai ser o cabeça de lista do partido nas eleições europeias de junho, depois de ter vencido as primárias internas, foi este sábado anunciado.
DR
Em comunicado, o Livre anuncia que Francisco Paupério, que já tinha vencido a primeira volta, voltou a ficar em primeiro na segunda volta das primárias, na qual concorreram seis candidatos, com 5.667 pontos, seguido da dirigente e número dois do partido no Porto nas últimas legislativas, Filipa Pinto, que conquistou 3.777 pontos.
Francisco Paupério tem 28 anos, é natural de Leça da Palmeira, em Matosinhos, e a sua profissão é investigador. É formado em biologia, com especialização em bioinformática, pelas Faculdades de Ciências das Universidades do Porto e Lisboa e está atualmente a concluir o doutoramento em Biologia Integrativa e Biomedicina no Instituto Gulbenkian de Ciência.
Foi número três pelo partido no círculo do Porto nas legislativas de março.
Em terceiro lugar nos resultados da segunda volta ficou o dirigente Carlos Teixeira, que também foi candidato por Lisboa nas últimas legislativas, a investigadora Mafalda Dâmaso, de seguida o chefe de gabinete do Livre na Assembleia da República e deputado municipal em Oeiras, Tomás Cardoso Pereira, e por último, Inês Pires, que foi cabeça de lista por Leiria nas últimas legislativas.
Na terça-feira, a Comissão Eleitoral do processo de primárias do Livre para as eleições europeias decidiu restringir o voto na segunda volta a apenas membros e apoiantes (ou seja, militantes), por considerar que existiram "fortes indícios de viciação" do processo por cidadãos que não integram o partido e se inscreveram para participar.
Esta decisão foi revertida na quinta-feira à noite pela Comissão de Ética e Arbitragem, que integra o Conselho de Jurisdição do partido, considerando que "não foram apuradas condutas concretas que traduzam uma viciação do processo eleitoral".
Segundo a Comissão Eleitoral, em causa estava o facto de ter surgido um candidato - Francisco Paupério, que ficou em primeiro lugar na 1ª volta -- "com um número excessivo de votos únicos (aqueles que provêm de um eleitor que apenas ordena um candidato)", considerando este número "excessivo em comparação com outras primárias e em comparação com os restantes candidatos desta eleição".
De acordo com o regulamento das primárias do Livre, no momento da votação, a escolha faz-se "através de ordenação dos candidatos, de forma preferencial de 1 a 6", ainda que esta não seja obrigatória.
O Livre tem duas formas de militância: os membros, que têm direito a eleger e ser eleitos para cargos internos, votar documentos estratégicos e pagam quotas; e os apoiantes, que não contribuem monetariamente mas podem candidatar-se ou ser eleitos nas primárias.
A participação nas primárias do Livre é aberta a qualquer cidadão, desde que este assine a carta de princípios deste partido, respeite o código de ética e assine um "acordo de compromisso", sob pena de ser retirada a confiança política.
Todos os cidadãos que decidam votar nas primárias do Livre têm que assumir o compromisso de honra "de participar de boa-fé no processo das primárias abertas e de zelar pela sua integridade e credibilidade", subscrever os princípios e o programa político do Livre e declarar que não fazem parte de outro partido político.
As eleições europeias estão marcadas para o dia 9 de junho.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.