Estatísticas divulgadas esta quinta-feira pelo INE mostram uma descida significativa face aos números de 2017.
O número de estrangeiros residentes em Portugal que adquiriram a nacionalidade portuguesa em 2017 foi inferior em 28,2% face a 2017, segundo o Instituto Nacional de Estatística.
As estatísticas demográficas divulgadas esta quinta-feira revelam que em 2016 foi concedida nacionalidade portuguesa a 25.104 pessoas, número que baixou para 18.022 em 2017.
A principal via para a aquisição da nacionalidade portuguesa por estrangeiros residentes em Portugal foi a naturalização (69,7%), seguido de "casamento ou união de facto com cidadão português há mais de três anos" (18,3%) e por "filho menor ou incapaz, cujo pai ou mãe tenha adquirido a nacionalidade portuguesa" (11,6 %).
Relativamente à aquisição da nacionalidade portuguesa por estrangeiros que não residem em Portugal, o INE revela que se manteve a tendência de crescimento verificada nos últimos anos, com 5.298 casos em 2017, um aumento de 24,7% em relação ao ano anterior.
Segundo o INE, esta evolução resulta, em particular, de alterações legislativas que vieram facilitar a possibilidade de aquisição por estrangeiros descendentes de portugueses e por descendentes de judeus sefarditas portugueses.
Em 2017 o principal motivo de aquisição da nacionalidade por estrangeiros não residentes foi o ser descendente de judeus sefarditas portugueses, assumindo um peso de 32,3 % no total com 1.713 casos, seguido de "ser descendente de nacional português", com um peso relativo de 26,2% no total (1.387 casos).
Em terceiro, refere o INE, surge o casamento ou a união de facto com cidadão português há mais de três anos (26,0%).
A nacionalidade brasileira apresentou em 2017 os valores mais elevados no que respeita à aquisição da nacionalidade portuguesa, tanto na condição de residentes em Portugal, um total de 6.084, como na de residentes no estrangeiro (2.793).
A segunda nacionalidade mais representativa foi a caboverdiana com 14,4%.
No que respeita aos estrangeiros não residentes, as nacionalidades turca e israelita surgem pela primeira vez em 2.º e 3.º lugares (18,3 % e 8,4%).
Mais de 50% das aquisições de nacionalidade portuguesa foram atribuídas a mulheres, para o caso dos residentes, e dos não residentes esse valor foi de 53,9%.
Relativamente às idades a análise estatística revela que os residentes em Portugal tinham em média 35,3 anos, valor inferior aos dos residentes no estrangeiro cuja idade média foi de 49,5%.
Estrangeiros residentes a adquirir nacionalidade portuguesa diminuíram 28,2 %
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