A corrida de Gil Duarte Barbosa, durante a qual recolheu assinaturas em defesa das reivindicações desta classe profissional, começou a 2 de julho no Hospital de São João, no Porto, e terminou esta quinta-feira no Hospital de Santa Maria em Lisboa.
OenfermeiroGil Duarte Barbosa terminou hoje a sua corrida solitária entre o Porto e Lisboa, durante a qual recolheu assinaturas em defesa das reivindicações desta classe profissional.
A corrida do enfermeiro e atleta começou a 2 de julho no Hospital de São João, no Porto, e terminou esta quinta-feira no Hospital de Santa Maria em Lisboa, sem estar ainda contabilizado o número de assinaturas recolhidas.
Mas o "Movimento Enfermeiros sem Medo", que apoiaGil Duarte Barbosavai continuar a recolher assinaturas até 31 de agosto para que seja possível "chegar a todos os enfermeiros".
O enfermeiro, que com esta iniciativa pretendeu "mobilizar os colegas", afirmou à Lusa que trabalhar no Serviço Nacional de Saúde (SNS) "é esgotante" e que existem serviços que só estão em funcionamento porque há enfermeiros a fazerem "40 e 50 horas semanais para manter o SNS".
Estes profissionais exigem o descongelamento da carreira, uma alteração do método de avaliação que permita que todos consigam chegar ao topo da carreira, a abertura de concursos para enfermeiros especialistas de acordo com as necessidades das instituições e serviços e que a idade da reforma passe a ser aos 36 anos de serviço ou aos 60 anos de idade.
O enfermeiro médico-cirúrgico afirmou que a sua "iniciativa livre, pessoal e em defesa da dignidade da profissão" foi motivada por ainda se manter no primeiro nível da carreira, apesar de trabalhar há 23 anos e ser especialista há 12.
Sobre a dedicação exclusiva dos profissionais de saúde ao serviço público, opção em estudo que foi hoje apresentada pela ministra da Saúde, Marta Temido, o enfermeiro disse que esta "é uma boa proposta, desde que a exclusividade seja reconhecida em termos de vencimento".
Depois de passar pelo Hospital Santa Maria, o enfermeiro dirigiu-se para a Assembleia da República onde vai deixar cartas endereçadas ao primeiro-ministro, António Costa, ao presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, e a cada líder parlamentar, depois de já ter deixado em Belém uma carta dirigida ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Nesta carta, os profissionais exigem a revisão da carreira de enfermagem, "a fim de dar resposta às reivindicações dos enfermeiros", lê-se na mesma.
Enfermeiro terminou corrida entre o Porto e Lisboa por reivindicações da classe
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.