Órgão de diplomacia garante que ataque à Embaixada de Portugal em Kiev resultou "da utilização, pouco profissional, do sistema de defesa antiaérea ucraniano". Acusou, assim, os jornalistas portugueses de espalharem "sentimentos russófobos".
A Embaixada da Rússia acusou, no sábado (21), os meios de comunicação social portugueses de interpretarem o ataque russo contra a embaixada de Portugal em Kiev "duma forma distorcida". Num comentário publicado pelas 20h19, na rede social Telegram, a Embaixada da Rússia em Portugal alegou ainda que os jornalistas portugueses despertam "sentimentos russófobos".
"Atrai a atenção a capa de hoje de um jornal que acusa a Rússia de 'atacar a missão diplomática'. Na realidade, como sublinham várias vezes os altos responsáveis do nosso Estado nos seus discursos públicos, as Forças Armadas russas atacam exclusivamente alvos militares e infraestruturas da indústria militar", argumenta a embaixada.
O órgão de diplomacia garante, assim, que "os danos nos edifícios que albergam a chancelaria da missão diplomática portuguesa resultam-se da utilização, pouco profissional, do sistema de defesa antiaérea ucraniano" e ao citar o Ministério da Defesa russo, acrescenta que "foram atingidos na capital ucraniana o centro de comando do Serviço de Segurança da Ucrânia, o escritório de engenharia Luch, que se dedica ao desenvolvimento e produção de mísseis, bem como baterias de sistema de defesa antiaérea Patriot".
"Foi a resposta ao bombardeamento ucraniano da região russa de Rostov com mísseis norte-americanos e britânicos ATACMS e Storm Shadow no dia 18 de dezembro", sublinha.
No comunicado, a embaixada acusa ainda "o regime de Zelensky" de estar a utilizar alegadamente "prédios civis como escudos humanos", o que segundo o órgão de diplomacia "conduz a consequências trágicas".
A Embaixada de Portugal em Kiev foi atingida na sexta-feira, 20 de dezembro, e na altura foi referido que foi uma consequência de um ataque russo à capital ucraniana – o que vem agora ser desmentido pela embaixada russa. Na altura, o Ministério dos Negócios Estrangeiros condenou este acontecimento.
"O Governo português condena de forma veemente os ataques desta madrugada a Kiev, que causaram danos materiais em diversas missões diplomáticas, incluindo a chancelada da Embaixada de Portugal. É absolutamente inaceitável que qualquer ataque possa visar ou ter impacto em zonas de instalações diplomáticas", lê-se num comunicado.
Na sequência desta ocorrência algumas janelas e portas do edifício acabaram por ficar danificadas. Sabe-se que neste dia pelo menos uma pessoa morreu e dez ficaram feridas.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.
O caso Spinumviva morreu. A Spinumviva ela própria continua viva e de saúde.
