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Ireneu Barreto assegurou estar "preparado para qualquer cenário" que saia destas eleições legislativas antecipadas, salientando que "em democracia há sempre soluções".
O representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, apelou hoje aos madeirenses que votem porque "é decisivo" para a região e comprometeu-se a "encontrar a melhor solução" para a governação no arquipélago.
HOMEM DE GOUVEIA/LUSA
"Neste dia quero repetir aquilo que tenho dito em todas as eleições: as eleições são um momento fundamental da nossa democracia", disse o juiz conselheiro aos jornalistas depois de ter votado na mesa da Câmara Municipal do Funchal.
Ireneu Barreto salientou que "votar foi uma conquista difícil" ao longo da história, recordando que "as mulheres só conseguiram votar depois da Revolução de Abril".
"Hoje é um direito que nós temos, mas é sobretudo um dever", reforçou, considerando que o que está em jogo neste sufrágio é "o destino da região".
O representante complementou que "se é importante votar, hoje é mais do que importante, é decisivo para a região".
Ireneu Barreto assegurou estar "preparado para qualquer cenário" que saia destas eleições legislativas antecipadas, salientando que "em democracia há sempre soluções".
"A região esteja descansada que eu vou tentar encontrar, com os partidos que tenham representação parlamentar a melhor solução", garantiu.
O juiz conselheiro apelou aos madeirenses que "votem, deixem tudo que têm para fazer, está um dia bonito e depois podem fazer o que quiserem, mas venham votar".
O representante ainda declarou não estar "preocupado" com a abstenção, mencionando que na mesa onde votou cerca de 11:30, os elementos "deram boas notícias", indicando que já havia uma votação "de 11% que a esta hora do dia é muito bom".
Ireneu Barreto fará a sexta nomeação de um presidente do Governo Regional da Madeira desde que iniciou funções como representante e vai terminar em breve o seu mandato, que coincide com o do Presidente da República.
"Eu conheço relativamente bem o meu povo, estou convencido que estão conscientes da importância destas eleições", enfatizou.
De acordo com dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, o número de inscritos "habilitados para votar" na eleição de hoje é de 255.380, dos quais 249.840 na ilha da Madeira e 5.540 na ilha do Porto Santo, mais 858 que no último sufrágio, em 26 de maio de 2024.
Às legislativas de hoje da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, concorrem 14 candidaturas que vão disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.
Nas legislativas regionais, o representante da República, cargo ocupado por Ireneu Barreto, convida uma força política a formar governo em função dos resultados (que têm de ser publicados), após a auscultação dos partidos com assento parlamentar na atual legislatura.
Nas últimas regionais, o PSD conseguiu eleger 19 deputados, o PS 11, o JPP nove, o Chega quatro (mas, uma deputada tornou-se, entretanto, independente) e o CDS-PP dois. PAN e IL garantiram um assento cada. A abstenção foi de 46,60 %.
As eleições antecipadas ocorrem na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD), e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.
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