Presidente da República declarou-se "muito sensível" à situação dos profissionais da cultura.
O Presidente da República declarou-se esta quinta-feira "muito sensível" à situação dos profissionais da cultura, mas defendeu que é preciso compatibilizar o regresso dos espetáculos com os dados disponíveis em termos de saúde pública.
"Todos estamos com vontade de fazer face à situação dolorosa do mundo da cultura e do mundo do espetáculo durante muitos meses, todos. E, por outro lado, todos percebemos como é compreensível a sua vontade de começar mais cedo, mais depressa, o convívio com todos nós", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.
O chefe de Estado, que respondia a questões dos jornalistas no final de uma visita ao Oceanário de Lisboa, acrescentou: "Vamos tentar compatibilizar isso com os dados disponíveis, daqui até ao final do mês e no início de junho, no domínio da saúde pública".
Declarando-se "muito sensível a essa preocupação", Marcelo Rebelo de Sousa considerou que "tem havido a ideia da parte das autoridades sanitárias de chegar a um equilíbrio nos vários espetáculos".
O Presidente da República referiu que já recebeu representantes do setor cultural no Palácio de Belém, no dia 25 de Abril, e adiantou que na próxima semana irá receber o compositor e cantor André Sardet, "que representa umas centenas de protagonistas do mundo do espetáculo".
À saída do Oceanário de Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa foi também questionado sobre uma carta do presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Pedro Proença, a pedir a sua intervenção para que os próximos jogos do campeonato sejam transmitidos em canal aberto, matéria que recusou comentar.
"Eu por acaso não recebi a carta, mas li-a na comunicação social", começou por dizer o chefe de Estado, acrescentando: "Eu não vou pronunciar-me sobre uma matéria que não é da competência do Presidente da República".
Marcelo Rebelo de Sousa salientou que se trata de "uma matéria sensível, que envolve realidades contratuais entre várias instituições" e argumentou que qualquer opinião da sua parte seria uma forma de se intrometer em matérias em que não deve.
É preciso compatibilizar espetáculos culturais com dados de saúde pública, diz Marcelo
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A PSP enfrenta hoje fenómenos que não existiam ou eram marginais em 2007: ransomware, ataques híbridos a infraestruturas críticas, manipulação da informação em redes sociais. Estes fenómenos exigem novas estruturas orgânicas dedicadas ao ciberespaço, com autonomia, meios próprios e formação contínua.
O famoso caso do “cartel da banca” morreu, como esperado, com a prescrição. Foi uma vitória tremenda da mais cara litigância de desgaste. A perda é coletiva.
As palavras de Trump, levadas até às últimas consequências, apontam para outro destino - a tirania. Os europeus conhecem bem esse destino porque aprenderam com a sua miserável história.