Fonte da organização diz que a polícia alegou ter imagens das duas mulheres a atirar objetos contra alguma coisa. Depois de uma hora, mulheres foram libertadas., mas gerou-se o caos junto ao Martim Moniz.
Duas mulheres que participaram na manifestação deste sábado, em Lisboa, pelo direito à Habitação, foram detidas pela polícia. Fonte da organização diz que a polícia alegou ter imagens das duas a atirar objetos contra alguma coisa. O que gerou a confusão e exaltou os ânimos, obrigando à chamada da polícia de intervenção.
Bruno Colaço/Cofina
As mulheres ficaram detidas dentro de um supermercado no Martim Moniz e do lado de fora os manifestantes gritaram, em protesto: "Mexeu com uma, mexeu com todas", ao som de batuques e bombos. Gritaram ainda: "Recua polícia, recua, é o poder popular que está na rua".
Depois de uma hora retidas dentro do supermercado, a falar com os agentes, as mulheres acabaram por ser libertadas. Mas cá fora os ânimos exaltaram-se. Duas motas da polícia foram vandalizadas. Voaram garrafas e material pirotécnico. O que levou à chamada da polícia de intervenção e a confrontos com os agentes.
Entretanto, do palco, montado na praça, onde ainda decorriam ao início da noite os discursos ouviram-se apelos para resistir sem violência. Apelaram a que os manifestantes se dirijissem para o Martim Moniz e que se juntassem pacificamente em frente ao palco.
A equipa da brigada de intervenção acabou a fazer uma formação com escudos, de um lado, mantendo os manifestantes à sua frente. A tensão que aqui se viveu levou a que muitas pessoas se desviassem do palco - onde decorria um concerto de hip hop - para irem ver os confrontos.
Toda a manifestação, que desceu a Almirante Reis, tinha decorrido, até aí, sem incidentes. Foram apenas atirados balões com tintas coloridas para um cartaz do Chega, um Pingo Doce e uma imobiliária.
Fonte da organização estima que o protesto juntou cerca de 20 mil pessoas, em Lisboa. Também decorreram manifestações noutras cinco cidades.
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