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Ex-inspetores da PJ ilibados no caso do traficante

António José Vilela
António José Vilela 06 de maio de 2021 às 20:00

O acórdão é perentório: Franklim Lobo deve cumprir 11 anos de prisão por tráfico de drogas, mas não há provas de ligações corruptas a inspetores. Provas são as mesmas da Operação Aquiles.

É no documento de 160 páginas do Juízo Central Criminal de Lisboa, assinado a 6 de abril passado pelas juízas Carla Peralta, Cláudia Alves e Ema Vasconcelos, que consta a revelação de que Franklim Lobo, atualmente em prisão preventiva, não recebia informações do antigo coordenador Carlos Dias Santos ou do inspetor-chefe Ricardo Macedo. Precisamente os dois elementos da Polícia Judiciária (PJ) que também estão a ser julgados por crimes semelhantes com outros alegados traficantes, como Francisco Lobo (filho de Franklim), Jorge Manero e Manuel Baleizão, na Operação Aquiles.

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