A líder do Bloco diz que vê "com bons olhos" a investigação do Ministério Público aos indícios de falsificação de documentos no caso do despedimento das recém-mães, divulgado pela SÁBADO.
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua, voltou a assumir terem sido cometidos errosno processo de despedimento de mães que ainda estavam a amamentar, revelados pelaSÁBADO, mas nega existência de ilegalidades. "As ações que o BE tomou foram para proteger estas pessoas", disse a líder bloquista que recusou ainda que a sua liderança esteja em risco.
LUÍS FORRA/LUSA
Mariana Mortágua falava esta quinta-feira em reação à notícia de que o Ministério Público abriu uma instigação aos despedimentos por alegadas falsificação de documentos. A líder bloquista garantiu aos jornalistas que o partido vê "com bons olhos" a investigação e comprometeu-se em ajudar nas diligências. Mas nega que tenha havido alguma ilegalidade no processo, garantindo que o partido agiu sempre de acordo com a lei. Apesar de garantir a legalidade de todo o processo, Mortágua sublinha que "não voltaria a fazer as coisas da mesma maneira hoje", reconhecendo erros na forma como o partido lidou com o processo.
"Este caso não retira legitimidade ao BE em nenhum dos seus princípios", acrescentou ainda a coordenadora, sublinhando que junto de duas trabalhadoras que estavam "em situações mais frágeis", o partido decidiu mesmo recorrer a um mecanismo de contratos fantasma.
O procurador-geral da República, Amadeu Guerra, referiu haver indícios de "falsificação de documentos à segurança social" no caso dos despedimentos no Bloco de Esquerda. "Temos de ver os documentos, mas isso não significa que se venha a provar", afirmou o magistrado, em declarações aos jornalistas, à margem da visita que realizou à comarca Porto Este, em Penafiel.
Entre 2022 e 2024, o BE despedediu cinco mulheres que estavam ainda a amamentar depois de duas pesadas derrotas eleitorais que obrigaram o partido a despedir 30 funcionários.
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