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A Polícia Judiciária desarticulou uma "importante rede" que falsificava vários tipos de documentos, para cometer burlas de milhares de euros
A Polícia Judiciária (PJ) deteve 13 pessoas e desarticulou uma "importante rede" que se dedicava à falsificação de vários tipos de documentos para depois cometer burlas de milhares de euros, indicou a PJ esta quarta-feira.
Este foi o resultado de uma "complexa e morosa investigação" da Directoria de Lisboa e Vale do Tejo, afirmou a PJ. Conseguiram "desarticular, por completo, a actividade de um conjunto de autores que, pelo menos desde o ano de 2011", se dedicava àqueles crimes, revelaram em comunicado.
De acordo com a Polícia Judiciária, os detidos praticaram "centenas de crimes de falsificação de documentos", que eram depois utilizados em burlas, "através das quais se conseguiram apropriar de bens no valor global de centenas de milhar de euros".
"No desenvolvimento da sua actividade criminosa, os arguidos utilizavam astuciosos procedimentos, sendo que um deles consistia na falsificação de documentos suporte para a contratação de crédito com diversas entidades financeiras, mediante a utilização de 'testas de ferro' para a obtenção dos bens financiados. Uma vez na posse destes, vendiam-nos ilegitimamente a terceiros, adquirentes de boa-fé, obtendo os respectivos proventos económicos que daí advinham e nunca pagando o crédito contratado", pode ler-se no comunicado.
Através da utilização de 'testas de ferro', a rede abria ainda contas bancárias em nome dos mesmos, "onde eram depositados largos milhares de euros obtidos através de créditos pessoais celebrados em nome daqueles e baseados em documentação falsa, pelo que nunca as entidades financeiras em questão conseguiriam obter uma boa cobrança dos mesmos", acrescentou a Polícia Judiciária.
A rede simulava também avarias e acidentes automóveis, na sequência dos quais requisitava às seguradoras veículos de substituição - sempre de gama média/alta - e vendia-os com base em documentos falsos.
"Em todos os casos, obtinham lucros integrais, uma vez que não tinham quaisquer custos associados", concluiu a PJ.
Durante a investigação, a Polícia Judiciária inquiriu mais de 200 testemunhas e lesados e realizou 48 buscas. Foram apreendidos um imóvel, treze viaturas de gama média e alta, dezenas de telemóveis e de equipamento informático, uma arma de fogo e material relacionado com a "prática da actividade criminosa".
Foram ainda constituídos 59 arguidos, alguns dos quais se encontram em prisão preventiva, tendo sido deduzida acusação a 52 deles, pela prática de 476 crimes, no âmbito da investigação.
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