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De Ana Rita Cavaco a Rui Gomes da Silva: os desejados do Chega para um governo-sombra

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 04 de junho de 2025 às 23:00

Ventura “está a trabalhar” em nomes para um governo-sombra, diz à SÁBADO. Depois, pensará em altos cargos do Estado. Agora promovido a segunda força, começou a caça aos independentes.

O Chega subiu a segunda força partidária na Assembleia da República e mudou a equação política. Ao substituir o PS como líder da oposição, o partido liderado por André Ventura vai poder entrar nas contas por uma série de lugares em altos organismos públicos, assim como ter mais legitimidade para apresentar um Governo de alternativa – e o líder do partido já pensa em nomes. “Já estou a trabalhar nisto”, afirmou à SÁBADO. “O desafio que tenho é mostrar que seremos capazes de ter pessoas independentes e válidas para um Governo que consiga estar acima dos interesses partidários. E quem vier dos aparelhos partidários, terá de ter currículo e competência para as áreas para que estão a ser indicadas, assim como ter combatividade política”, acrescentou, sem especificar nomes.

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