A Cruz Vermelha vai encerrar dois lares em Beja, situação que poderá afetar 90 famílias. Até os postos de trabalho estão em risco.
A Cruz Vermelha Portuguesa prepara-se para fechar dois lares de idosos em Beja. Um encerramento que vai afetar cerca de 90 famílias, entre utentes e funcionários da instituição. O Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, António Saraiva, garantiu ao Investigação SÁBADO que não deixará ninguém para trás, mas admite que alguns dos utentes tenham que ser colocados em instituições fora de Beja. Os lares que têm acordos com a Segurança Social estão lotados. O que resta são instituições privadas, com preços proibitivos para estas famílias.
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Na origem destas decisões estão também razões financeiras. A Cruz Vermelha gastou quase dois milhões de euros em rendas e em obras num edifício da REFER que começou a ser recuperado para ser transformado num lar que iria substituir os dois que vão fechar. Mas 12 anos depois, a obra está parada e até há cerca de duas semanas o edifício esteve ocupada por sem abrigo e por toxicodependentes. O presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, que tomou posse há cerca de 7 meses, admite sentir-se desconfortável com o que encontrou confirmou ao Investigação SÁBADO que as contas da instituição estão a ser alvo de uma auditoria pedida pelo Ministério da Defesa.
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Com o encerramento destes dois lares em Beja, serão também afetadas as cerca de 30 funcionárias que ali trabalham. Ao Investigação SÁBADO, António Saraiva admitiu não saber se consegue garantir todos os postos de trabalho.
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