Sábado – Pense por si

Crónica de campanha por Vítor Matos: o drama, o horror...

Vítor Matos 26 de setembro de 2015 às 00:38

... e as eleições antecipadas. Passos Coelho activou o modo de dramatização: pode haver eleições daqui a nove meses se não houver maioria

O tom subiu. Pedro Passos Coelho dramatizou. Até fez uma prova extraordinária de fé numa coisa que António Costa disse. Embalado pelas sondagens, quase todas favoráveis à coligação, pediu maioria, mas não usou a palavra "absoluta". Esta sexta-feira, dia 25, indicou que, se não houvesse estabilidade, seriam convocadas eleições antecipadas daqui a seis meses, para se realizarem em em Junho ou Julho de 2016. Em Março, quando o novo Presidente da República tomar posse, já passou meio ano sobre as eleições legislativas e o botão da bomba atómica - o poder presidencial de dissolução da Assembleia da República - volta a estar disponível para ser accionado. "Se o orçamento não for aprovado, podemos ter eleições muito pouco tempo depois,", disse à TVI antes de jantar, explicando depois à SÁBADO as contas dos tempos dos poderes constitucionais.

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