A antiga líder centrista defende que, "num momento tão difícil para o partido", Nuno Melo "é quem está em melhores condições para ajudar a fazer renascer o CDS".
A ex-presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, declarou hoje o seu apoio ao eurodeputado Nuno Melo na corrida à liderança, considerando ser quem "está em melhores condições para ajudar a fazer renascer" o partido.
Assunção Cristas
Numa publicação na sua página oficial da rede social Facebook, a antiga líder defende que, "num momento tão difícil para o partido", Nuno Melo "é quem está em melhores condições para ajudar a fazer renascer o CDS".
"É com sentido de gratidão que vejo o Nuno Melo avançar para a liderança do CDS. Contei com o Nuno como meu vice-presidente e conheço a sua combatividade e qualidades humanas e políticas", salienta.
Na publicação, acompanhada por duas fotografias em que Assunção Cristas e Nuno Melo aparecerem juntos, a ex-líder (entre 2016 e 2020) diz também ser seu "profundo desejo" que "o congresso corra muito bem e seja um momento de união e afirmação".
O 29.º Congresso do CDS-PP decorre sábado e domingo em Guimarães (distrito de Braga) para a escolha do próximo líder, que vai suceder a Francisco Rodrigues dos Santos.
Além do eurodeputado e líder da distrital de Braga, Nuno Melo, apresentaram-se também como candidatos à liderança do CDS-PP os vogais da comissão política nacional Miguel Mattos Chaves e Nuno Correia da Silva e ainda o militante Bruno Filipe Costa.
Além destes militantes, apresentaram moções de estratégia global os militantes José Seabra Duque e Octávio Rebelo da Costa, além da Juventude Popular, da Tendência Esperança em Movimento e da Federação dos Trabalhadores Democratas-Cristãos.
Também um conjunto de 11 presidentes de distritais afetos a Francisco Rodrigues dos Santos subscreveram uma moção que adota o lema da campanha das eleições legislativas "Pelas mesmas razões de sempre" e é baseada na moção que o líder cessante levou ao congresso de há dois anos.
O 29.º congresso realiza-se dois meses depois das eleições legislativas de 30 de janeiro, nas quais o CDS-PP teve o pior resultado da sua história (1,6%) e perdeu a representação parlamentar.
Ainda na noite eleitoral, depois de conhecidos os resultados, Francisco Rodrigues dos Santos, que tinha sido eleito em fevereiro de 2020, sucedendo a Assunção Cristas no cargo, demitiu-se da presidência do partido.
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