A curva epidemiológica encontra-se em fase de planalto. Mas Marta Temido pede que os "dados muito preliminares" sejam "interpretados com cautela".
A curva epidemiológica da covid-19 encontra-se em fase de planalto, disse hoje a ministra da Saúde em conferência de imprensa, que pede, ainda assim, que os "dados muito preliminares" sejam "interpretados com cautela".
"Aquilo que se mantém em termos de constatação geral é que estamos numa fase de planalto. No entanto, todos estes resultados, como temos sublinhado ao longo dos últimos dias, são ainda dados muito preliminares e devem ser interpretados com cautela", disse a ministra da Saúde, Marta Temido, em conferência de imprensa na Direção-Geral da Saúde (DGS).
A ministra pediu também aos portugueses a continuação do esforço na redução da transmissão.
"Há aqui um aspeto inequívoco do qual não nos podemos distrair. Todos os nossos esforços precisam de continuar a ser no sentido de reduzir a transmissão", disse, sublinhando a importância da "correta transmissão das mensagens de saúde pública" e apelando "à ajuda de todos".
Portugal regista hoje 470 mortos associados à covid-19, mais 35 do que na sexta-feira, e 15.987 infetados (mais 515), indica o boletim epidemiológico divulgado pela DGS.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de sexta-feira, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortos (258), seguida da região Centro (113), da região de Lisboa e Vale do Tejo (87) e do Algarve, com nove mortos.
O boletim dá hoje conta de três óbitos nos Açores.
Relativamente a sexta-feira, em que se registavam 435 mortos, hoje observou-se um aumento percentual de 8% (mais 35).
De acordo com os dados disponibilizados pela DGS, há 15.987 casos confirmados, mais 515, o que representa um aumento de 3,3% face a sexta-feira.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril.
Covid-19: Ministra confirma fase de planalto mas pede cautela na análise dos dados
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.