"Não estamos em tempo de esconder a informação, sobretudo quando ela é de enorme importância para poder salvaguardar o bem-estar das populações", frisa autarca.
O presidente da Câmara deFelgueirasdisse hoje à Lusa não aceitar as dificuldades que a autarquia tem sentido, junto das autoridades de saúde, para obter informação sobre a evolução da covid-19no concelho.
"Não estamos em tempo de esconder a informação, sobretudo quando ela é de enorme importância para poder salvaguardar o bem-estar das populações e para a autarquia conseguir prestar o auxílio necessário a todos os que se encontram isolados", acentuou o autarca, Nuno Fonseca, acrescentando: "Quando nos quiserem dar essa informação, pode já ser demasiado tarde".
Nuno Fonseca reforça que, apesar dos sucessivos pedidos desde que surgiram os primeiros casos de covid-19 em Felgueiras, no início de março, não foi possível obter qualquer dado oficial sobre o número de infetados ou de pessoas em isolamento e quarentena.
Afirmou, também, não perceber porque é que há no país diferentes formas de atuação por parte das autoridades de saúde, indicando como exemplo o facto de a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve ter esse tipo de informação na sua página oficial da Internet.
O presidente da câmara insiste que as autoridades têm o dever de informar os cidadãos, referindo, em concreto, que "os felgueirenses merecem toda a informação".
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 324 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 14.300 morreram.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, há 14 mortes e 1.600 infeções confirmadas.
Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira e até às 23:59 de 02 de abril.
Além disso, o Governo declarou na terça-feira o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.
Covid-19: Felgueiras quer dados oficiais sobre isolamento e infetados no concelho
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.