Graça Freitas reconheceu que, durante a fase inicial da pandemia, o apoio das autoridades aos lares de idosos não foi ideal, assegurando que agora o acompanhamento "está a ser muito melhor".
A diretora-geral da Saúde reconheceu hoje que, durante a fase inicial da pandemia da covid-19, o apoio das autoridades aos lares de idosos não foi ideal, assegurando que agora o acompanhamento "está a ser muito melhor".
"Neste momento, temos percorrido o país todo para fazer o levantamento da situação e o que sabemos é que o acompanhamento dos lares está a ser muito melhor do que era inicialmente", admitiu Graça Freitas.
Durante a conferência de imprensa diária de atualização de informação sobre a pandemia em Portugal, a diretora-geral adiantou que as entidades gestoras dos lares de idosos contam atualmente com o apoio das autarquias, segurança social, proteção civil e das autoridades de saúde locais para solucionar eventuais dificuldades, incluindo a falta de profissionais de saúde.
"Se o lar, por qualquer motivo, não tiver pessoal médico e de enfermagem suficiente para dar apoio aos utentes que lá estão, esse lar é apoiado pelo agrupamento de centros de saúde da zona em que está localizado", assegurou Graça Freitas.
Desde o início da pandemia, vários lares têm-se queixado de falta de apoio das autoridade, nomeadamente devido à falta de condições para garantir o cumprimento das medidas de prevenção e os procedimentos impostos pela Direção-Geral da Saúde, que obrigam, por exemplo, ao isolamento de todos os utentes infetados ou com suspeita de infeção.
Relativamente à disponibilidade de profissionais de saúde, o secretário de Estado da Saúde, António Sales, adiantou ainda que, no âmbito da pandemia, já foram contratados mais de 1.800 profissionais, entre médicos, enfermeiros e assistentes operacionais, em regime temporário.
Portugal regista 785 mortos associados à covid-19 em 21.982 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.
Relativamente ao dia anterior, há mais 23 mortos (+3%) e mais 603 casos de infeção (+2,8%).
Das pessoas infetadas, 1.146 estão hospitalizadas, das quais 207 em unidades de cuidados intensivos, e o número de doentes curados aumentou de 917 para 1.143.
Portugal cumpre o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, e o decreto presidencial que prolongou a medida até 02 de maio prevê a possibilidade de uma "abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais".
Covid-19: DGS admite que apoio inicial aos lares não foi o melhor
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.