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"Neste momento, já temos serviços a trabalhar abaixo dos mínimos da greve, já temos serviços com 80% de profissionais novos que não foram integrados", avisa ASPE.
A Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE) alertou hoje que há hospitais a trabalhar "abaixo dos mínimos da greve" devido à carência de profissionais e à pressão que a pandemia está a causar no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
"Estamos numa situação de crise que vai agravar nos próximos dias. O SNS tem uma carência de profissionais que é crónica, e que vai ter uma pressão muito grande sobre os profissionais. Os enfermeiros também adoecem. Neste momento, já temos serviços a trabalhar abaixo dos mínimos da greve, já temos serviços com 80% de profissionais novos que não foram integrados", disse aos jornalistas Lúcia Leite, do ASPE, no final de uma audiência com o Presidente da República no âmbito da pandemia de covid-19.
A sindicalista sublinhou que "os enfermeiros estão a fazer aquilo que é possível e não aquilo que os doentes precisavam que se fizesse".
A audiência da ASPE decorreu no âmbito de uma ronda que o Presidente da República está a realizar sobre o desenvolvimento da pandemia de covid-19 em Portugal, com várias personalidades ligadas ao setor da Saúde e setor social e que já incluíram ex-ministros, ordens profissionais, sindicatos e associações.
Lúcia Leite afirmou que a ASPE pediu a Marcelo Rebelo de Sousa para exercer a sua influência junto dos partidos políticos no sentido de os problemas dos enfermeiros serem resolvidos, uma vez que se sentem "prejudicados e injustiçados".
Também a presidente do Sindicato Independente de Todos os Enfermeiros Unidos (SITEU), Goreti Pimentel, disse aos jornalistas que transmitiu ao chefe de Estado as dificuldades desta classe, que neste momento tem "um grande sentimento de injustiça" e sente-se muito discriminada ao nível dos contratos de trabalho.
"Os enfermeiros estão a sofrer com pandemia, como todos os outros cidadãos. Estão na linha de frente sujeitos a todos ficarem doentes", sublinhou, precisando que estão a trabalhar de "forma extrema, sem períodos de descansos e com horas extraordinárias sem serem pagas".
Goreti Pimentel frisou também que os enfermeiros "estão revoltados e indignados" pela forma como têm vindo a ser tratados.
"O SNS tem de ter uma estrutura de base, tem de ser completamente reformulado, tem que se investir muito no SNS porque o que esta pandemia veio desmontar é que se não houvesse SNS não existiam cuidados adequados à nossa população", disse.
O Presidente da República ouviu ao longo da tarde de hoje várias estruturas sindicais dos enfermeiros.
Portugal ultrapassou hoje todos os recordes desde o início da pandemia covid-19 com o registo de 40 mortos, 4.656 infetados nas últimas 24 horas e 1.927 doentes internados, 275 dos quais em cuidados intensivos, segundo a Direção-Geral da Saúde.
De acordo com o boletim epidemiológico da DGS hoje divulgado, Portugal, que regista o número mais elevado de novos casos desde março, início da pandemia, contabiliza 137.272 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus e 2.468 óbitos.
Covid-19: Associação Sindical alerta que há hospitais "abaixo dos mínimos da greve"
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