"Admito que consigamos chegar aos 100% a partir de setembro. Tenho a certeza absoluta. Pontualmente, poderemos ir mais longe numa carreira ou noutra", sublinhou Carlos Humberto
A oferta de transportes públicos na Área Metropolitana de Lisboa (AML) vai ser reposta a 100% a partir de setembro, anunciou hoje o primeiro-secretário da AML, Carlos Humberto, defendendo a necessidade do reforço do financiamento por parte do Governo.
"Admito que consigamos chegar aos 100% a partir de setembro. Tenho a certeza absoluta. É para isso que intervimos e, pontualmente, poderemos ir mais longe numa carreira ou noutra", sublinhou Carlos Humberto, em declarações à agência Lusa.
Em junho, o Conselho Metropolitano da Área Metropolitana de Lisboa, que tem funções como autoridade de transporte, decidiu repor a oferta nos 90%, sobretudo de autocarros, a partir de 01 de julho, na sequência da redução verificada desde meados de março, durante o confinamento provocado pela pandemia da covid-19.
O ajuste da oferta dos transportes públicos à retoma de algumas atividades no mês de setembro, nomeadamente as aulas presenciais, foi um dos temas abordados numa reunião que decorreu hoje de manhã e que juntou o secretário de Estado da Mobilidade, Eduardo Pinheiro, o presidente da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, João Carvalho, autoridades de transportes e comunidades intermunicipais.
No entanto, para que a oferta dos transportes públicos volte a chegar aos 100%, Carlos Humberto considera que o ideal seria o Governo reforçar o financiamento aos operadores para que os municípios não tivessem de suportar esses custos sozinhos.
"Nós precisávamos de mais verbas do Governo, mas no caso da AML os municípios já estão a comparticipar com mais de 30 milhões [euros]. Se não conseguirmos convencer o Governo a aumentar o contributo, terá de ser a verba que estávamos a preparar para outras matérias desviada para o reforço da oferta", apontou.
Segundo o Orçamento Suplementar de 2020, as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e as comunidades intermunicipais (CIM) vão receber até 94 milhões de euros para a reposição da oferta de transportes públicos.
A propósito da retoma das atividades letivas, Carlos Humberto defendeu a necessidade de as escolas articularem com as câmaras municipais ou com as autoridades de transporte o funcionamento das aulas, para que as mesmas sejam estruturadas com os horários dos transportes.
O primeiro-secretário da AML adiantou ainda que durante o mês de julho houve um aumento na procura dos transportes públicos, registando-se vendas de passes superiores a 50%.
Outro dos pontos em discussão foi o concurso internacional para a aquisição do serviço público de transporte rodoviário de passageiros na Área Metropolitana, prevendo-se que no início de setembro possam ser entregues as propostas das entidades concorrentes e a conclusão do processo no final do ano.
Segundo o concurso público internacional, lançado em fevereiro deste ano , no valor de 1,2 mil milhões de euros, todos os autocarros na AML vão pertencer à marca única Carris Metropolitana até meados de 2021, adotando a cor amarela tradicional da empresa que até agora serve Lisboa.
Posteriormente, a AML irá também gerir outros meios de transporte na sua área, estando previsto que o passo seguinte seja a Soflusa e a Transtejo, seguindo-se o Metropolitano e os comboios suburbanos.
Covid-19: AML promete transportes a operar a 100% em setembro
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?