"Bolsa Capital Humano" quer reconhecer e dotar os profissionais do Serviço Nacional de Saúde das competências necessárias para liderarem e desenvolverem projetos.
A Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) lançou a "Bolsa Capital Humano" para reconhecer e dotar os profissionais do Serviço Nacional de Saúde das competências necessárias para liderarem e desenvolverem projetos que promovam uma mudança positiva nas suas realidades.
Esta iniciativa representa "um pequeno esforço para reter aqueles que sustentam o SNS", refere a APAH em comunicado, sublinhando que "a resposta a esta pandemia não foi conseguida apenas à custa de ventiladores ou outros recursos. Foi essencialmente conseguida devido à mobilização de todos os profissionais de saúde que trabalham no SNS, que neste desafio demonstraram a sua qualidade, competência e espírito de sacrifício".
"Em poucas semanas, atravessando um clima de dúvidas, incertezas e receios, e nem sempre com orientações claras e específicas, os serviços do SNS foram capazes de se reinventar e reorganizar para conseguir dar resposta à pandemia", salienta.
"Algumas equipas foram fragmentadas, outras criadas do zero, e outras passaram a organizar o trabalho de forma totalmente diferente do habitual, com profissionais deslocados para a frente de batalha, enquanto outros ajudavam à distância. Tudo isto forçou uma reestruturação das instituições, com algumas mudanças que perduram, que fizeram as lideranças perceber que algumas coisas se podem fazer diferente, e melhor", salienta.
Ao longo de todo este processo, "houve muitos líderes, vários até de forma inesperada, que emergiram à tona das organizações de saúde".
Para a APAH, este fenómeno serve para relembrar que não se deve "esperar por crises para identificar e reconhecer o talento e incentivar lideranças que acreditem e apostem verdadeiramente nas pessoas como capital estratégico para as organizações de saúde".
Nesse sentido, esta bolsa visa "reconhecer e potenciar o capital humano do SNS" e será atribuída a duas instituições do SNS (Centros Hospitalares, Unidades Locais de Saúde ou Agrupamentos de Centros de Saúde), que serão escolhidas de acordo com "a qualidade, pertinência e potencial de mudança de uma proposta de projeto direcionada ao desenvolvimento do capital humano na sua instituição".
As bolsas, que tem o apoio da Gilead, com a consultoria técnica da nobox, consistem no acesso a um programa, coordenado pela nobox, que permitirá às instituições acelerar a implementação desses projetos, através de dois apoios.
O primeiro apoio é uma pograma de formação, focado em "Liderança de Equipas, Alinhamento Organizacional e Gestão de Mudança", com a duração de 48 horas para 15 profissionais de cada instituição, e o segundo será um apoio técnico no formato de consultoria à implementação de um Projeto de "Mudança do Capital Humano", em 2021.
As inscrições decorrem entre 16 de novembro e 15 de janeiro de 2021, no site da APAH, onde podem encontrar os detalhes para a candidatura.
"Esta bolsa foi pensada e desenhada especificamente para desenvolver competências nos profissionais de saúde de forma a que possam contribuir proativamente nos processos de transformação em curso nas suas realidades hospitalares, e, em particular, liderar a dimensão humana das mudanças que se venham a implementar no futuro", sublinha a APAH.
Covid-19: Administradores Hospitalares lançam bolsa para reter os que sustentam o SNS
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres