Três em cada quatro hospitais não monitorizam resultados dos medicamentos
A despesa com medicamentos é uma das que estão incluídas na rubrica de bens e serviços, onde o Governo pretende cortar 10%.
A despesa com medicamentos é uma das que estão incluídas na rubrica de bens e serviços, onde o Governo pretende cortar 10%.
Barómetro foi promovido pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares.
O Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, considera que existem questões éticas e deontológicas a ter em conta no protesto dos médicos tarefeiros. A presidente da Federação Nacional dos Médicos, Joana Bordalo e Sá, atribui a "responsabilidade ética" ao Governo.
Em causa está o projeto de lei que prevê a não-contratação, como prestadores de serviços externos, de médicos que tenham deixado o SNS ou de recém-especialistas que não tenham celebrado contrato com o Estado.
"É importante termos em conta as variações que possam ocorrer durante os próximos meses, relacionadas com planos de contingência que têm de ser implementados na sequência da maior procura que é própria do inverno,", alertou Xavier Barreto.
O bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, propôs rever o funcionamento das equipas de urgência de obstetrícia. Xavier Barreto, presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, adianta à SÁBADO que a medida "faz todo o sentido".
A newsletter de quinta-feira.
Governo e Federação Nacional dos Médicos continuam à procura de entendimento numa altura em que a Saúde enfrenta um problema "urgente", alerta a sindicalista Joana Bordalo e Sá.
A falta de competências digitais é ou não um problema para os profissionais de saúde? Um estudo europeu diz que sim, mas médicos garantem que o problema está é na falta de formação.
Lisboa e Vale do Tejo é a região com maiores constrangimentos, com o fecho total ou parcial de urgências gerais, de obstetrícia/ginecologia e pediatria dos hospitais de São Bernardo, Garcia de Orta, São Francisco Xavier, Beatriz Ângelo, Nossa Senhora do Rosário, Vila Franca de Xira e Rainha Santa Isabel.
Ministra da Saúde remeteu a responsabilidade pela elaboração do Plano de Verão para os administradores hospitalares, mostrando-se disponível para "ajudar" os hospitais.
O número de internamentos inapropriados no SNS continua a aumentar devido à falta de resposta às necessidades dos pacientes que se veem forçados a permanecer no hospital depois de receberem alta clínica.
Os especialistas ouvidos pela SÁBADO acreditam que a covid abriu um precedente para que fosse negado o acompanhamento, uma vez que "todas as entradas de acompanhantes estavam restringidas".
A partir de 1 de janeiro, os cuidados de saúde de todo o País terão esta organização: hospitais e centros de saúde sob uma mesma administração. Já há experiência mas não em grandes centros urbanos. Em hospitais como o de Santa Maria o risco é de vir a ser ainda mais um problema. A tarefa é "hercúlea", admitem os especialistas.
Ligue primeiro para a Linha SNS 24, siga as recomendações e, se tiver mesmo de ir ao hospital, prepare-se: as esperas são cada vez mais longas e as equipas estão sobrecarregadas. A SÁBADO falou com quatro peritos sobre o que aí vem, a preocupação é generalizada.
Os hospitais relatam falhas que têm que ser colmatadas através de empréstimos com outros hospitais do SNS ou utilizando outros fármacos, alternativas terapêuticas, para os doentes, uma situação que obriga "a uma sobrecarga de trabalho para as farmácias hospitalares".