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Primeiro-ministro reagiu em Bruxelas à questão sobre não ter contactado o presidente da câmara de Lisboa durante as cheias.
"Eu posso-lhe perguntar porque é que ele não me telefonou a mim quando tive a minha casa inundada". Foi esta a reação de António Costa após ter sido questionado por uma jornalista, em Bruxelas, sobre a razão de não ter contactado o presidente da Câmara de Lisboa durante as cheias na capital.
REUTERS/Nacho Doce
A jornalista da SIC perguntou se tinha havido ou não discriminação relativamente a Carlos Moedas (autarca do PSD). "Não vamos falar sobre assuntos locais", respondeu o primeiro-ministro, no final da conferência de imprensa do Conselho Europeu em Bruxelas. Confrontado com a insistência da jornalista, que perguntou a Costa se não ia contactar o autarca, a resposta foi: "Se for necessário contactá-lo, com certeza. Qual é o problema?"
Ainda sobre o mesmo tema, o primeiro-ministro pediu: "Oh senhora, deixe-se. Não se preocupe com o assunto."
Finalmente, abandonou o púlpito, mas ainda comentou o assunto numa declaração captada pelos jornalistas no local e dirigida a quem lhe fez as questões: "Eu posso-lhe perguntar porque é que ele não me telefonou a mim quando tive a minha casa inundada."
No dia 7 de dezembro, uma mulher morreu em Algés devido às cheias causadas pela elevada precipitação que atingiu a Grande Lisboa. no dia 13, terça-feira, Lisboa esteve sob alerta vermelho - emitido pela autarquia - e as pessoas foram aconselhadas a não sair de casa pela mesma razão.
Moedas sente "alguma irritação"
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa afirmou que sente "alguma irritação" face às declarações de António Costa. Questionado esta sexta-feira, disse porém que "o mais importante são soluções rápidas".
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O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.