"Se temos medo da onda e procuramos abrigo ou se procuramos a onda e a vamos surfar. Creio que aqui não há nenhuma hesitação a ter, temos de surfar esta onda", afirmou António Costa
O primeiro-ministro, António Costa, defendeu hoje em Leiria que Portugal tem de surfar a onda da revolução digital sem hesitações, porque é a primeira grande oportunidade do país estar na crista de uma nova revolução industrial.
"Este é um daqueles momentos em que não podemos hesitar: Se temos medo da onda e procuramos abrigo ou se procuramos a onda e a vamos surfar. Creio que aqui não há nenhuma hesitação a ter, temos de surfar esta onda", afirmou António Costa.
"Esta é primeira grande oportunidade de estarmos na crista de uma nova revolução industrial, sem que a distância ou a falta de recursos nos coloque em posição desfavorável", adiantou, frisando que, pelo contrário, Portugal possui "todos os recursos que são essenciais".
Intervindo na apresentação do programa Indústria 4.0 - Economia Digital, António Costa disse ainda que a chamada revolução digital "é a primeira revolução industrial em que Portugal não parte em desvantagem".
Segundo o governante, o país tem "os ingredientes de base" para estar na crista da onda: uma boa infraestrutura tecnológica de comunicações e "sobretudo, daquilo que é fundamental, um conjunto de quadros altamente qualificados, universidades e politécnicos dinâmicos e um tecido empresarial apto a receber o conhecimento", disse António Costa.
Quanto aos recursos humanos qualificados, o primeiro-ministro disse que o país não se pode dar ao luxo de os continuar a ver partir para o estrangeiro.
"Pelo contrário, temos de continuar a formar mais, a fixá-los e a dar-lhes perspetivas de desenvolvimento e de futuro aqui em Portugal", alegou.
O primeiro-ministro sustentou ainda que a revolução digital assenta no conhecimento, inovação e capacidade tecnológica, definindo-a como uma "enorme oportunidade" de gerar emprego "mais qualificado, com mais conhecimento, mais bem remunerado e mais estável".
O governante alertou que este emprego "é altamente competitivo em termos internacionais" e que não é possível mantê-lo com condições precárias e baixos salários.
"Não é possível atrair e fixar talento com uma política de baixos salários, não é possível atrair e fixar talento com base na precariedade", avisou António Costa.
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